O Palmeiras, em uma decisão que ainda não é definitiva, foi condenado a desembolsar mais de R$ 70 milhões à Samsung devido à quebra do contrato de patrocínio. Essa análise judicial já passou pela primeira e segunda instância, colocando o clube em uma situação delicada.
O Rompimento em 2010 e a Oferta Atrativa da Fiat
No ano de 2010, sob a gestão do Presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, o Palmeiras anunciou a ruptura do acordo com a Samsung, que era válido até dezembro de 2011. O motivo? Firmar um contrato lucrativo com a Fiat. A montadora italiana fez uma proposta tentadora de R$ 26 milhões por um contrato de um ano e meio.
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O Contrato Inicial com a Samsung: Rendimentos e Reviravoltas
Assinado no início de 2009, o contrato com a Samsung injetava impressionantes R$ 15 milhões anuais nos cofres do Verdão. Contudo, após a comunicação do rompimento por parte do Palmeiras, a empresa sul-coreana tomou medidas legais, buscando compensação pela quebra de contrato.
A Decisão Judicial: Detalhes e Consequências
O veredito da primeira instância, proferido em 2021, impôs uma punição severa ao clube. O Palmeiras foi condenado a pagar pouco mais de R$ 3,5 milhões pela rescisão unilateral, além de R$ 9 milhões pela quebra de confidencialidade e danos materiais indiretos no valor de R$ 4,75 milhões.
A Reviravolta na Segunda Instância
O departamento jurídico do Palmeiras não se deu por vencido e recorreu à segunda instância. Nesse processo, houve uma reviravolta favorável ao clube, com a retirada da punição referente aos danos materiais indiretos. No entanto, as outras duas decisões permaneceram inalteradas.
Responsabilidade e Comentários da Direção
Em meio a esse cenário, Leila Pereira, em entrevista, comentou sobre a responsabilidade do clube em relação aos contratos de patrocínio. Ela destacou: “A última vez que o Palmeiras rompeu unilateralmente um contrato de patrocínio, e não foi na minha gestão, hoje tenho um processo judicial de mais de R$ 50 milhões. Temos de ser responsáveis, não estou aqui para aparecer com discurso bonito para torcedor e imprensa. Todas as questões de patrocínio são simples. Tenho que cumprir o contrato. Com qualquer patrocinador.”
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Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.