Mano a Mano une gerações do rap feminino em episódio histórico com Tasha & Tracie e Sharylaine

Mano a Mano une gerações do rap feminino em episódio histórico com Tasha & Tracie e Sharylaine

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🖤 Uma ponte entre passado, presente e futuro do hip hop nacional

O Mano a Mano, um dos podcasts mais relevantes do Brasil, soltou um episódio especial que conecta gerações do rap feminino nacional em uma conversa íntima, potente e necessária. Com Mano Brown e Semayat Oliveira na mediação, o programa reúne as irmãs Tasha & Tracie, expoentes da nova geração, e a pioneira Sharylaine, referência do movimento desde os anos 1980.

Disponível em vídeo e áudio no Spotify, o episódio celebra a força da mulher preta na cultura hip-hop, destacando como a arte, a rima e o ativismo atravessam o tempo e os becos — com a mesma intensidade.


👑 Sharylaine: 40 anos de microfone e militância

“Comecei em 1985. Eu era uma adolescente de 16 anos falando pra minha geração. Levantei a bandeira das mulheres e foi isso que me manteve viva por 40 anos.” — Sharylaine

Considerada uma das vozes fundadoras do rap nacional, Sharylaine compartilha sua jornada com lucidez, firmeza e afeto. Ela relembra o machismo estrutural da cena, o enfrentamento com a caneta e a importância de falar com e para outras mulheres pretas.

Sua presença no episódio é mais que simbólica — é um pilar de memória e força.


🔥 Tasha & Tracie: estilo, discurso e globalização do rap de quebrada

“Depois que conheci o rap, entendi que nossa história também tem valor.” — Tasha

Crescidas entre quebradas e referências ancestrais, Tasha & Tracie representam uma geração que leva a estética da periferia para passarelas, campanhas e palcos internacionais, sem perder a raiz.

Com escuta global e discurso afiado, as irmãs reconhecem a importância de Sharylaine e reafirmam o rap como ferramenta de identidade e autoestima preta.


🌍 Um episódio que é manifesto e abraço

A troca entre gerações resulta em um episódio que emociona pela honestidade e inspira pela potência. O papo passa por:

  • Africanidade e oralidade
  • Resistência nas ruas e nas rimas
  • Cultura dos becos e criatividade periférica
  • Machismo estrutural e representatividade
  • A música como caminho de cura e transformação

Patrocinado por Sebrae e Uber Moto, o episódio é um lembrete de que a história do rap é, antes de tudo, a história das mulheres que nunca se calaram.


🤖 Por que isso interessa?

Mais do que conteúdo, esse episódio é documento cultural. Ao reunir Sharylaine, Tasha & Tracie e Mano Brown, o Mano a Mano celebra a ancestralidade preta feminina como base estrutural do rap. Em tempos de virais e descartáveis, esse encontro lembra que a resistência tem nome, rosto, legado — e futuro.