Maru2D lança EP “Bandidas Também Falam de Amor”

Maru2D lança EP “Bandidas Também Falam de Amor”

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🎙️ Voz feminina das ruas ganha força no trap

A artista Maru2D acaba de lançar o EP “Bandidas Também Falam de Amor”, disponível nesta quinta-feira (19) em todas as plataformas digitais via ONErpm. Com participação de Alee e Ri7mado, o trabalho desafia estereótipos, amplifica afetos e reforça que o corre e o coração podem ocupar o mesmo verso.

Mais do que um disco, o EP é um grito. Um manifesto de quem vive e sente nas bordas — e não se cala.


💔 Corre, quebrada e confissão em cada faixa

Nas letras de Maru2D, o amor é múltiplo: amor-próprio, amor entre iguais, amor em meio ao caos. A artista recusa os moldes romantizados e apresenta relações reais, frágeis e potentes. Tudo isso envolto em batidas firmes, samples sujos e estética crua.

Cada faixa é um capítulo, onde o afeto aparece entre grades emocionais e vivências da quebrada. “Bandidas Também Falam de Amor” não é um pedido de espaço: é uma ocupação sensível com rimas afiadas.


🎧 Influência 2000, funk raiz e sensibilidade trap

Maru2D bebe do rap dos anos 2000, do funk carioca e da estética urbana da nova geração. O resultado é um som que transita entre o peso e o toque, com beats modernos que conversam com o passado e refrões que ecoam nos fones e nos becos.

Alee e Ri7mado se somam ao projeto, ampliando a diversidade de vozes e ritmos em um EP que mescla manifesto, relato e pista de dança.


✊ Uma artista que desafia os extremos

Maru2D não romantiza o corre, mas também não esconde o desejo de amar. O EP mostra que força e sensibilidade coexistem — e que até as bandidas mais duronas têm o direito de falar de amor sem perder o respeito ou a rua.

O projeto é um passo firme na construção de um novo imaginário feminino no rap: onde delicadeza e dureza caminham juntas, em versos que ressoam longe.


🔍 Por que isso interessa?

“Bandidas Também Falam de Amor” representa mais do que um lançamento musical. É uma afirmação de identidade e sentimento que rompe com os estigmas de gênero no rap e no funk. Ao colocar o afeto no centro da narrativa periférica, Maru2D amplia o espaço para outras vozes femininas que vivem o corre e sentem o mundo de forma intensa.