O rapper Meek Mill, conhecido tanto por sua música quanto por sua postura ativista, voltou a usar suas redes sociais para abordar a violência armada na Filadélfia, sua cidade natal. Em um desabafo publicado no dia 11 de dezembro, Meek expressou frustração com a forma como as mortes em comunidades carentes recebem menos atenção da mídia em comparação a tragédias que envolvem figuras de destaque.
O ponto de partida para sua reflexão foi o assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare. “100 crianças são assassinadas no meu bairro e a imprensa só fala de um CEO”, tuitou o rapper. Ele lamentou o que considera ser uma desvalorização da vida humana em bairros periféricos. “Nunca vou entender isso!”, escreveu.
Compromisso com a mudança na Filadélfia
Meek Mill também aproveitou o momento para renovar seu compromisso com a Filadélfia, prometendo ajudar a combater a violência na cidade. “Se alguém me desafiar, recolherei 1000 armas das ruas de Filadélfia sem precisar dedurar ninguém. Apenas ajudando a limpar minha comunidade!”, afirmou. O rapper enfatizou que sua trajetória de vida foi marcada pela dor e pelo crescimento, e que não pretende se desviar de seus esforços para transformar sua cidade.
Lamentando a violência e buscando equilíbrio
Embora tenha destacado a falta de atenção às mortes nas periferias, Meek fez questão de reconhecer a gravidade da perda de Brian Thompson. “Descanse em paz para esse CEO, sua vida também importa”, declarou em outro tweet. Ele afirmou que nunca desvalorizaria a vida de ninguém, a menos que representassem um perigo à sociedade.
No entanto, o rapper também se mostrou desolado com o impacto da violência armada em sua própria vida. “Não consigo nem ficar na Filadélfia porque há armas demais e eu não quero me adaptar a esse ambiente”, lamentou.
Reação do público
As declarações de Meek Mill geraram apoio entre seus fãs, que enxergaram suas palavras como legítimas e importantes. Apesar de ser alvo frequente de críticas na internet por outros momentos de sua carreira, dessa vez muitos concordaram com seu posicionamento. O consenso geral foi de que Meek levantou um ponto relevante sobre a disparidade na cobertura de mortes em diferentes contextos sociais.
Com um histórico de engajamento em questões sociais e políticas desde sua libertação em 2018, Meek Mill continua a usar sua plataforma para dar voz aos desafios enfrentados por comunidades marginalizadas, especialmente na Filadélfia.