Evaristo de Macedo nascido no Rio de Janeiro, 22 de junho de 1933, foi um dos maiores atacantes em seu tempo.
Até hoje é o único jogador a fazer uma “Manita” (ou seja, a marcar 5 gols numa mesma partida) com a camisa da Seleção Brasileira. Isso ocorreu em 1957, no Campeonato Sul-Americano daquele ano, quando o Brasil goleou a Colômbia por 9 a 0.
Evaristo de Macedo jogou pelo Madureira, Flamengo, Barcelona e Real Madrid, sendo um dos melhores jogadores brasileiros em todos os tempos, consagrado também como um dos mais laureados treinadores do futebol brasileiro. Ele mora no Rio de Janeiro desde que se aposentou do futebol, em 2007.
Barcelona e Real Madrid
Evaristo de Macedo conseguiu a façanha de se tornar ídolo de dois rivais na Espanha: o Barcelona, clube que defendeu entre 1957 a 1962, e do Real Madrid, onde atuou entre 1963 e 1965.
Pelo Barça, Evaristo ganhou vários títulos, entre eles os campeonatos espanhóis de 1959 e 1960 e as Copas da Uefa de 1958 e 1960. Além disso, o ex-atacante – que tinha como uma das suas principais virtudes a habilidade – foi o maior artilheiro brasileiro da história do clube catalão.
Pelo time merengue, Evaristo seguiu ganhando títulos. Foram três campeonatos espanhóis: 1963, 1964 e 1965, sendo até hoje o maior goleador brasileiro no Barcelona (somando jogos oficiais e amistosos).
Ainda em 1965, apesar de propostas da Europa e de equipes brasileiras, ele voltou ao futebol brasileiro e encerrou a carreira no Flamengo, onde marcou 103 gols em 191 partidas nas duas passagens.
“O torcedor brasileiro não tem ideia de como o Evaristo de Macedo é idolatrado na Espanha. Foi, sem dúvida, um dos maiores jogadores do mundo em todos os tempos”, diz Roberto Dinamite, ex-ídolo vascaíno e que teve rápida passagem pelo Barça.
“É uma rivalidade política, quanto a isso nunca tive dúvida. É o jogo entre o “Estado da Catalunha” e o “Estado de Castela”, algo que transcende a esfera esportiva. Os catalães são muito ressentidos pela perda de liberdade que eles tiveram no franquismo, a Guerra Civil… por isso sempre era um clima que ia além das outras rivalidades esportivas que vivenciei.”
Ele é idolo! Obrigado por tudo …