Se vivo, Nate Dogg teria completado 55 anos de idade. O autoproclamado “Rei do G-Funk”, ajudou a moldar a cultura do rap nos anos 90 com sua voz inconfundível e seu estilo único, que se tornou uma marca registrada do gênero.
O G-Funk, som inconfundível do sul da Califórnia, foi um estilo que, nos anos 90, redefiniu o hip-hop à sua imagem. Desde sua criação por Dr. Dre com o clássico álbum The Chronic, o G-Funk se destacou como um dos subgêneros mais singulares e distintos do hip-hop, espalhando a cultura da Costa Oeste dos Estados Unidos por todo o mundo. E, no centro desse movimento, estava Nate Dogg, com seus vocais suaves e cheios de alma que embalaram os refrões de algumas das faixas mais populares da época.
Nate Dogg iniciou sua carreira musical em 1990, ao formar o grupo 213 com seu primo Snoop Dogg e o rapper Warren G, também de Long Beach. O grupo logo ganhou destaque na então emergente cena do rap californiano, gravando sua primeira demo na icônica V.I.P. Record Store em Long Beach. Essa gravação chegou às mãos de Dr. Dre, oferecendo a Nate Dogg e seus companheiros de grupo a oportunidade que precisavam para estourar.
A primeira participação de Nate Dogg foi no álbum de estreia de Dr. Dre, The Chronic, onde ele cantou o encerramento da faixa “Deeez Nuuuts”. Após o sucesso e o reconhecimento que recebeu com o lançamento do álbum, Nate Dogg assinou com a Death Row Records. Na gravadora, continuou a contribuir com refrões e harmonias em faixas de diversos artistas. Em 1994, ao lado de Warren G, lançou seu primeiro grande sucesso, “Regulate”.
Nate Dogg nos deixou em 2011, mas seu impacto no mundo da música permanece vivo. Seu estilo e voz continuam a influenciar artistas e fãs de hip-hop em todo o mundo. Hoje, em seu 55º aniversário, lembramos e celebramos a vida e a carreira do Rei do G-Funk.