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N.I.N.A lança o EP “O Jogo Virou”, com futebol e empoderamento feminino ⚽🔥

por CRIAA · 24 de outubro de 2025

⚽ O futebol como metáfora da vida e da resistência

A artista N.I.N.A, uma das vozes mais potentes do grime e do drill nacional, apresenta seu novo projeto: o EP “O Jogo Virou” — uma obra que transforma o amor pelo futebol em manifesto sonoro sobre força, superação e representatividade feminina.

Flamenguista assumida e ícone da cena urbana, N.I.N.A usa o campo como símbolo de disputa e renascimento. Com produção de Terra e participações de Boombeat, FBC e Rincon Sapiência, o projeto atravessa ritmos, arquibancadas e emoções, mostrando que o jogo também é das mulheres.

“Esse projeto veio no momento em que eu mais precisava lembrar quem eu sou. O futebol me resgatou. A arquibancada me trouxe de volta.” — N.I.N.A


🎶 Um EP sobre força, arte e amor pelo jogo

Com cinco faixas, o projeto traduz a estética das ruas e dos estádios. As batidas mesclam trap, drill e música eletrônica, criando uma trilha sonora que ecoa o som das torcidas e o grito das quebradas.

Tracklist:

  1. Fruto da Várzea (feat. Boombeat) — homenagem às origens e à força feminina nas ruas.
  2. O Jogo Virou (feat. FBC) — o hino da virada, sobre resiliência e autoconfiança.
  3. Levantando a Taça (feat. Rincon Sapiência) — celebração e vitória, com energia contagiante.
  4. No Campo — introspectiva e poética, reflete sobre foco e solidão.
  5. Setor Norte — o som da arquibancada e da paixão pelo clube.

A sonoridade é vibrante, experimental e carregada de identidade. Cada faixa é um gol contra o machismo, uma comemoração pela pluralidade da arte e um tributo às mulheres que ocupam o espaço do futebol — dentro e fora das quatro linhas.


👟 A arte que veio das arquibancadas

N.I.N.A revela que o projeto nasceu de um processo de cura e reencontro. Depois de atravessar períodos difíceis, foi o futebol que reacendeu sua chama criativa.

“Eu ouvi muita coisa que me magoou. Duvidei de mim. E foi o Flamengo, o futebol e a música que me lembraram que eu sou gigante. A arte me salvou.” — N.I.N.A

“O Jogo Virou” não é apenas sobre gols ou vitórias. É sobre pertencimento, fé e liberdade. Sobre a mulher que assume o microfone e a bola, ditando as regras do seu próprio jogo.


🌍 Representatividade e revolução sonora

Com feats que representam diferentes gerações e linguagens do rap nacional, o EP é uma colagem de estilos e identidades:

  • Boombeat traz a força das mulheres no microfone;
  • FBC injeta o suingue mineiro e o flow afiado;
  • Rincon Sapiência amplia a conversa entre rap, samba e cultura afro-brasileira.

A capa, clicada por Laura Bap (@baddiebap), retrata N.I.N.A deitada na grama, em pose contemplativa — uma metáfora sobre pausa, introspecção e vitória.


🏁 O legado de “O Jogo Virou”

Mais do que um EP, o trabalho é uma declaração de amor à música e ao esporte.
É o manifesto de uma mulher que decidiu ocupar todos os campos: o da arte, o da rua e o da representatividade.

“Mulheres podem e DEVEM falar de futebol, com propriedade, talento e visão. O jogo é pra todo mundo. E agora, o jogo virou.” — N.I.N.A


💬 Por que isso interessa?

Porque “O Jogo Virou” simboliza a virada de chave de uma geração de mulheres artistas que estão transformando o rap e o futebol em espaços de poder.
É música, é resistência e é identidade — com o mesmo ritmo pulsante das torcidas e o mesmo grito de vitória das quebradas.

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