Conhecer o Bacon há mais de 20 anos e entrevistá-lo é algo especial. Sua trajetória no rap carioca reflete desafios e conquistas, sempre com forte dedicação ao hip-hop. Desde o skate, quando o rap começou a fazer parte de sua vida, até se firmar como um nome relevante na cena, Bacon compartilha histórias autênticas.
Na entrevista, ele fala sobre suas influências: Racionais MC’s, Beastie Boys, Wu-Tang Clan, e ressalta a importância de MF Doom e Little Brothers. Ele acompanha de perto a evolução do rap, desde os tempos do underground, até sua chegada ao mainstream. A perspectiva é crítica e madura.
A conversa aborda também sua vida pessoal. Bacon fala sobre o vício em álcool e a depressão, destacando o apoio da família, especialmente da mãe, em sua recuperação. A música foi essencial para sua reabilitação, e ele está sóbrio há mais de 11 anos.
O lançamento de seu novo álbum marca uma nova fase. Bacon se sente renovado, com um olhar mais claro sobre a música e seu papel na cena. O coletivo ao seu redor, incluindo Julio Antunes, Thiago Ultra e Terror dos Beats, foi fundamental para o projeto.
Ele transita entre gerações com naturalidade, trabalhando com nomes como Goribeatzz, Papatinho, Sant, VND, SONO, SD9 e etc…. Sua missão no rap segue clara: representar o hip-hop com autenticidade e manter o Boom Bap relevante.
