Diretamente Manchester – UK: A Explosão Musical da Banda OMA: Hip-Hop clássico, Paixão pelo Futebol e Surpresas Musicais – Entrevista Exclusiva com a Rapgol Magazine

Diretamente Manchester – UK: A Explosão Musical da Banda OMA: Hip-Hop clássico, Paixão pelo Futebol e Surpresas Musicais – Entrevista Exclusiva com a Rapgol Magazine
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A banda OMA foi criada em Manchester – UK . Conhecida por sua fusão única de gêneros musicais, combinando influências do hip-hop clássico, indie rock e música psicodélica. Composta por Chris na guitarra, Sam na bateria, James no baixo e Corben nos teclados e produção, OMA começou como um projeto divertido durante seus anos na universidade. No entanto, à medida que a banda evoluía e escrevia suas próprias músicas originais, eles perceberam que a música era mais do que apenas um hobby.

Nesta entrevista exclusiva à Rapgol Magazine, a banda compartilha suas experiências musicais, influências e planos para o futuro. Eles discutem o início de sua paixão pela música, inspirações de artistas e a importância do apoio de seus fãs. Além disso, eles revelam projetos musicais em andamento, incluindo um álbum de covers de hip-hop clássico altamente solicitado.

A banda também compartilha suas conexões com o futebol e a admiração dos brasileiros pela música, o desejo de se apresentarem no Brasil e de conhecer os fãs brasileiros.

Desfrute desta entrevista fascinante com a banda OMA, enquanto eles compartilham suas histórias, aspirações e o amor pela música que une essa talentosa equipe. Esta foi a primeira vez que eles conversaram com um site latino americano.

Obrigado – Matt Miller da TDE pela conexão.

CRIAA



1 – Rapgol Magazine: Como surgiu a paixão pela música para cada um de vocês na banda OMA? Existe um momento específico que despertou o desejo de se tornarem músicos?

Chris na guitarra começou a aprender porque assistiu ao filme ‘Escola de Rock’ e achou a guitarra uma boa ideia. Sam ganhou sua primeira bateria aos apenas 4 anos de idade, então é algo que ele sempre fez! James começou a tocar bateria, mas depois pegou o baixo para tocar músicas do Blink 182 com seus amigos. Corben tocou vários instrumentos desde jovem e começou a usar software de produção e a criar músicas quando estava na adolescência.

2 – Rapgol Magazine: Como vocês descreveriam a influência de seus ídolos musicais em suas carreiras? Existem artistas específicos que moldaram o som da OMA?

Corben e Chris definitivamente tiveram fixações fortes em certos artistas e sua música, e mergulharam profundamente em seus sons, o que influenciou o que eles trazem para a composição. Nós temos uma mistura bastante estranha de influências. Corben é extremamente fã do Prince e ouviu muito suas músicas na adolescência. Chris é muito inspirado pelo country dos anos 60 e country/rock, bandas como The Byrds e The Flying Burrito Brothers. Sam cresceu ouvindo muitas bandas indie como Arctic Monkeys em sua cidade natal, Sheffield. James tocou muito pop-punk no baixo quando estava começando a aprender o instrumento e tocava na escola. Hoje em dia, ouvimos muito música psicodélica e, é claro, muito hip-hop.

3 – Rapgol Magazine: Contem um pouco sobre o início da banda OMA. Como vocês se reuniram e qual foi o primeiro momento importante em sua jornada musical?

Começamos a OMA como um projeto divertido durante nosso segundo ano na universidade. Inicialmente, éramos apenas Corben, Chris e Sam. Fazíamos vídeos de remixes bobos, brincando com trechos de áudio da internet. Mais tarde, quando James se juntou a nós e começamos a compor nossas primeiras batidas originais juntos, nossa perspectiva mudou em relação ao que queríamos e acreditávamos que poderíamos alcançar, e começamos a levar isso a sério.

OMA – Divulgação

4 – Rapgol Magazine: Quais são os projetos musicais atuais da OMA? Existe um álbum, colaboração ou iniciativa em andamento que vocês gostariam de compartilhar com seus fãs?

Sim! Atualmente, estamos arranjando e gravando um álbum completo de covers de hip-hop clássico. Isso foi muito solicitado por nosso público online e queremos dar às pessoas o que elas querem! Estamos ansiosos para gravar o álbum no próximo mês e muito animados para compartilhá-lo com todos que nos apoiam.

5 – Rapgol Magazine: E quanto ao futuro da banda? Existem planos emocionantes para novos projetos, turnês ou parcerias que vocês podem compartilhar conosco?

Continuaremos fazendo shows com Isaiah Rashad, o que é empolgante para nós. Estamos sempre escrevendo músicas originais, para nós e para outros artistas, então lançaremos coisas conforme elas surgirem. Mas vamos começar pelo álbum de covers de hip-hop clássico, já que sabemos que muitas pessoas querem isso de nós! Recentemente, colaboramos com Bun B, o que foi uma oportunidade incrível para nós. Adoraríamos fazer mais vídeos como esse com outros rappers clássicos.

6 – Rapgol Magazine: Em seu site oficial, há uma agenda de shows. Quais são os próximos destinos em que os fãs podem esperar vê-los se apresentar?

Temos alguns shows chegando em Los Angeles com Isaiah Rashad. Dois shows no ‘The Bellwether’, que devem ser incríveis em um local tão novo, e depois mais um no festival Sol Blume em Sacramento! Também teremos alguns shows no Reino Unido, em Worcester, nos próximos 3 meses e em Londres.

 

7 – Rapgol Magazine: Vocês tiveram a oportunidade de conhecer músicos brasileiros? Há algum artista brasileiro que chamou sua atenção?

Chris é um grande fã de João Gilberto e tem explorado um pouco o trabalho de guitarra da Bossa Nova nos últimos anos. Obviamente, ele é um nome conhecido, mas sua história de vida é única. Chris o considera um músico muito interessante, verdadeiramente um artista original.

8 – Rapgol Magazine: O que vocês sabem sobre a música brasileira? Fiquem tranquilos que seriam muito bem recebidos aqui no Brasil.

Infelizmente, não sabemos muito, mas sempre reconhecemos a paixão do povo brasileiro pela música. Já assistimos a muitos shows gravados no Brasil e as plateias sempre são incríveis! Seria um sonho para nós poder ir ao Brasil um dia e tocar.

9 – Rapgol Magazine: Ao trabalhar diretamente com covers, como a banda lida com questões de direitos autorais? Vocês enfrentaram desafios específicos nesse aspecto ao longo de sua carreira?

Na verdade, não. Os covers são todos legais e é um equívoco pensar que tivemos que lidar com questões especialmente complicadas nesse sentido!

https://www.youtube.com/watch?v=xgP4WKpe9b4

10 – Rapgol Magazine: Há um fundo de doação aberto para a produção de seus álbuns, certo? Como essa colaboração com os fãs influencia o processo criativo da banda?

Temos uma conta no Patreon que oferece toneladas de conteúdo extra para os fãs que desejam nos apoiar. Postamos covers em loop lá e também os arquivos individuais de todos os nossos vídeos, entre outras coisas. A ideia é torná-lo valioso tanto para as pessoas que querem apenas ouvir mais quanto para aquelas que desejam usar o que fazemos para criar coisas. Já tivemos DJs se inscrevendo para usar esses arquivos em remixes, o que é incrível de se ouvir!

 

11 – Rapgol Magazine: Gostaríamos de saber mais sobre o ambiente do estúdio OMA. Como vocês abordam a gravação de sua música? Alguma técnica especial ou experiências memoráveis que gostariam de compartilhar?

Nós gravamos e mixamos toda a nossa música em casa, em Manchester. Ao longo dos anos, desenvolvemos muitas técnicas para fazer as coisas soarem bem em casa, já que pagar por tempo de estúdio geralmente é caro, e é muito confortável poder gravar sempre que quisermos, estando em casa. Corben, nosso tecladista, é o produtor do grupo e já dedicou milhares de horas à produção e mixagem. Temos muita sorte de tê-lo!

12 – Rapgol Magazine: Vocês são de Manchester, Reino Unido, mas já viajaram pelo mundo todo. Vocês poderiam compartilhar um momento inesquecível fora do seu país?

Durante a turnê com Isaiah Rashad em março passado, tivemos um show em Lausanne, na Suíça. Durante o dia, tivemos a oportunidade de caminhar até o lago com Isaiah e Rory (DJ/Produtor de Isaiah). A paisagem lá era diferente de qualquer coisa que já tínhamos visto antes. Era quase irreal de tão bonita. Paramos para tomar uma bebida em um café próximo e tentamos pular pedras na água. Sentimos que estávamos muito longe de Manchester, onde estamos acostumados. É uma lembrança simples, mas com certeza vamos guardar.

OMA BAND e Isaiah Rashad

13 – Rapgol Magazine: O futebol é uma paixão global. Existe alguma conexão entre futebol e música na vida da banda OMA?

Certamente! Chris, James e Sam são todos fãs de futebol. James e Sam chegaram um pouco mais tarde, mas ambos seguem avidamente times e assistem à Premier League como falcões. Chris frequenta jogos desde os 6 anos de idade e jogou durante a adolescência. Ele também idolatrava a lenda brasileira Pelé quando criança! Ele leu a biografia dele aos 8 anos e até enviou uma carta para o único endereço que encontrou, na esperança de que chegasse ao próprio Pelé.

Muitos times de futebol e grandes ligas usam ativamente nossas músicas no Instagram agora, o que é fantástico de se ver, considerando nossa conexão pessoal com o esporte!

14 – Rapgol Magazine: Falando de futebol, Manchester é uma cidade dividida entre Azul e Vermelho. Vocês apoiam algum time em particular?

James é um grande fã do Manchester United! O restante de nós tem opiniões diferentes. Chris é um devoto torcedor do Aston Villa, e Sam apoia o Liverpool FC!

15 – Rapgol Magazine: Além da música, que outras formas de arte ou expressões criativas inspiram a banda?

Alguns membros de nossas famílias têm inclinações criativas. Como resultado, apreciamos a maioria das formas de arte e criatividade e temos mostrado interesse especial na arte de IA recentemente. É um tópico muito controverso, mas gostando ou não, a IA veio para ficar, então tentamos abraçá-la e ter uma atitude positiva em relação à sua implementação. Fizemos muitos videoclipes de IA no final do ano passado, o que realmente aumentou nosso número de seguidores online.

 

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Uma publicação compartilhada por OMA (@oma.uk)

16 – Rapgol Magazine: Vocês têm colaborações dos sonhos com outros artistas ou bandas? Com quem gostariam de trabalhar no futuro?

Acho que todos nós ficaríamos extasiados se tivéssemos a oportunidade de trabalhar com Kevin Parker (Tame Impala) de alguma forma. Mas talvez ficássemos nervosos demais e teríamos medo de dizer oi!

17 – Rapgol Magazine: Que mensagem ou sentimento vocês esperam transmitir ao público por meio de sua música?

Queremos escrever músicas e letras que explorem as coisas que todas as pessoas pensam, mas que nunca percebem que estão pensando. O tipo de música com a qual você pode se relacionar, mas que de alguma forma fala sobre as coisas da sua vida que você nunca consegue expressar adequadamente. Esse é o nosso objetivo final.

18 – Rapgol Magazine: Como vocês escolhem as músicas clássicas para a criação de novos projetos? Vocês têm uma abordagem específica ou é uma improvisação colaborativa?

Nós passamos por nossas listas de reprodução, sugerimos músicas uns aos outros à medida que as descobrimos e, frequentemente, escolhemos artistas clássicos e exploramos seus álbuns por alguns dias para encontrar as melhores escolhas. Todos nós contribuímos para esse processo, mas às vezes uma pessoa pode ser responsável por montar uma lista para um dia de filmagem!

 

19 – Rapgol Magazine: Vocês têm alguma memória especial de um show ou concerto que gostariam de compartilhar conosco?

Tivemos a oportunidade de tocar no The 02 Ritz em Manchester com Isaiah Rashad em março, o que foi muito especial para nós. Todos nós já frequentamos shows no Ritz antes e tínhamos um desejo ardente de tocar lá eventualmente. Chris até tinha ido a um show do Billy Strings lá apenas dois meses antes e disse exatamente isso. É um local maravilhoso – uma grande sala de dança em madeira convertida -, por isso tem muito caráter. E então, de repente, estar tocando lá em março foi muito surreal – foi um verdadeiro momento de “ciclo completo”! O público também foi incrível naquela noite. Eles cantaram ‘Rapp Snitch Knishes’ junto conosco com entusiasmo.

20 – Rapgol Magazine: Por último, o que vocês esperam alcançar como banda no futuro? Quais são seus maiores objetivos musicais?

Queremos criar músicas originais que as pessoas amem. Montar um corpo de trabalho do qual possamos nos orgulhar verdadeiramente e, esperançosamente, conhecer o máximo possível do mundo em turnê.

 

 


Google (Noto Color Emoji - Unicode 15.0) Read the interview below (in English) Google (Noto Color Emoji - Unicode 15.0)


 

1 – Rapgol Magazine: How did the passion for music begin for each of you in the band OMA? Is there a specific moment that sparked the desire to become musicians?

Chris on guitar started learning because he watched ‘School of Rock’, and thought guitar was a good idea. Sam got his first drums at only 4 years old, so it’s something he’s essentially always done! James first began playing drums, but later picked up the bass to play Blink 182 songs with his friends. Corben played multiple instruments from a young age, and began using production software and constructing songs when he was in his early teens.

2  – Rapgol Magazine: How would you describe the influence of your musical idols on your career? Are there any particular artists who have shaped OMA’s sound?

Corben and Chris definitely have had strong fixations on certain artists and their music, and delved pretty deep into their sound, which has influenced what they bring to the table when it comes to writing. We have quite a strange melting pot of influences really. Corben is extremely into Prince and did a LOT of listening to him in his teens. Chris is very much inspired by a lot of 60’s country and country/rock, bands like the Byrds and The Flying Burrito Brothers. Sam grew up listening to a lot of Indie bands like Artic Monkeys around his (and their) hometown, in Sheffield. James played a lot of pop-punk stuff on bass when he was first picking up the instrument and playing at school. Nowadays we do a lot of listening to more psychedelic stuff, as well as a ton of hip-hop of course.

3 – Rapgol Magazine: Tell us a bit about the beginning of the band OMA. How did you come together, and what was the first important moment in your musical journey?

We started OMA as just a fun project back in our second year at university. Originally it was just Corben, Chris and Sam. We made dumb little remix videos, jamming around soundbites from the internet. Later on when James joined and we began to write our first original beats together, our perspective changed on what we wanted and believed we could achieve, and we started to take it seriously.

4 – Rapgol Magazine: What are OMA’s current music projects? Is there an album, collaboration, or ongoing initiative that you would like to share with your fans?

Yes! We are currently arranging and recording a full, classic hip-hop cover album. It’s been heavily requested from our online audience and we want to give people what they want! We’re looking forward to recording the album next month and super excited to share it with everyone who supports us.

5- Rapgol Magazine: And what about the future of the band? Are there any exciting plans for new projects, tours, or partnerships that you can share with us?

We’ll be continuing to gig with Isaiah Rashad which is thrilling for us. We’re always writing original music, for us and for other artists, so we will be putting stuff out as it rolls out of us. But we’ll tackle the classic hip-hop covers album first as we know so many people want that from us! We recently collaborated with Bun B which was a crazy opportunity for us. We’d love to film more videos like this with other classic rappers.

6 – Rapgol Magazine: On your official website, there’s a show schedule. What are the upcoming destinations where fans can expect to see you perform?

We have some shows coming up in LA with Isaiah Rashad. Two shows at ‘The Bellwether’ which should be amazing in such a new venue, and then another at the Sol Blume festival in Sacramento! We also have a few shows in the UK in Worcester over the next 3 months and in London.

7 – Rapgol Magazine: Have you had the opportunity to meet Brazilian musicians? Is there any Brazilian artist who has caught your attention?

Chris is a big Joao Gilberto fan, and has dappled in some Bossa Nova guitar work over the past couple of years. Obviously he is a household name, but his life story is so unique. Chris finds him to be a very interesting musician – truly an original artist.

8 – Rapgol Magazine: What do you know about Brazilian music? Rest assured that you would be warmly welcomed here in Brazil

We don’t know a huge amount unfortunately, but we have always recognised how passionate the Brazilian people are for music. We have watched many live shows filmed in Brazil and the crowds are always crazy! It’d be a dream for us to be able to come to Brazil one day and play.

9 – Rapgol Magazine: Working directly with covers, how does the band deal with copyright issues? Have you faced any specific challenges in this aspect throughout your career?

Not really. Covers are all legal, and it’s a misconception that we’ve had to negotiate any particularly tricky waters with it!

10  – Rapgol Magazine: There’s a donation fund open for the production of your albums, right? How does this collaboration with fans influence the band’s creative process?

We have a Patreon account which features a ton of extra content for fans if they want to help support us. We put looped covers up there, and the individual files from all of our videos, among other things. The idea is to make it valuable to people who just want to listen more, AND those who want to use what we do to create things. Already we’ve had DJ’s subscribe to use these files for remixes which is awesome to hear!

11 – Rapgol Magazine: We would like to know more about the OMA studio environment. How do you approach the recording of your music? Any special techniques or memorable experiences you’d like to share?

We record and mix all our of music at home in Manchester. Over the years, we’ve developed a lot of techniques to make things sound good from home, as paying for studio time is usually expensive, and it’s very comfortable to be able to record whenever we like while at the house. Corben, our keyboard player, is the producer in the group, and has put thousands of hours into production and mixing. We are very lucky to have him!

12 – Rapgol Magazine: You are from Manchester, UK, but you have already traveled all over the world. Could you share an unforgettable moment outside your country?

While we were on tour with Isaiah Rashad this past March, we had a gig in Lausanne in Switzerland. During the day we got to walk down to the lake with Isaiah and Rory (Isaiah’s DJ/Producer). The landscape there was unlike anything any of us had seen before. It was almost unreal how beautiful it was. We stopped for a drink at a cafe nearby and tried our best at stone-skipping. It felt a long way away from the Manchester we are so used to. Really a simple memory, but one we definitely will treasure.

13 – Rapgol Magazine: Football is a global passion. Is there any connection between football and music in the life of the OMA band?

Certainly! Chris, James and Sam are all football fans. James and Sam were later to the game, but both avidly follow teams and watch the Premier League like a hawk. Chris has been attending games since he was 6 years old, and played through his teens. He also idolised Brazilian legend Pelé growing up! He read his biography when he was 8 years old, and even posted a letter to the only address he could find in hopes it would get to the man himself.

A lot of football teams and major leagues actively use our sounds on Instagram now which is fantastic to see given our personal connection to the sport!

14 – Rapgol Magazine: Speaking of football, Manchester is a city divided between Blue and Red. Do you support any particular team?

James is a big Manchester United fan! The rest of us differ. Chris is a devoted Aston Villa fan, and Sam supports Liverpool FC!

15 – Rapgol Magazine: Besides music, what other forms of art or creative expressions inspire you as a band?

Some parts of our families are creatively inclined. As a result, we enjoy most forms of art and creativity, and have taken particular interest in AI art most recently. It’s a very controversial topic, but whether you like it or not, AI is here to stay, so we have tried to embrace it and have a positive attitude in its implementation. We made a lot of AI music videos at the end of last year, which really grew our following initially online.

16 – Rapgol Magazine: Do you have any dream collaborations with other artists or bands? Who would you like to work with in the future?

I think we would all die and go to heaven if we got to work with Kevin Parker (Tame Impala) in any capacity. But maybe we’d buckle and be too scared to even say hello!!

17 – Rapgol Magazine: What message or feeling do you hope to convey to the audience through your music?

We want to write songs and lyrics that tap into the kind of things all people think about, but never really realise they think about. The kind of music that you can relate to, but somehow talks about the things in your life you can never articulate properly yourself. For us that’s our ultimate aim.

18 – Rapgol Magazine: How do you choose the classic songs for the creation of new projects? Do you have a specific approach or is it a collaborative improvisation?

We go through our playlists, suggest songs to each other as we discover them, and often just choose classic artists and dig through their albums for a few days to find the best choices. We all contribute to this process, but often one person might be in charge of getting a list together for a day of filming!

19 – Rapgol Magazine: Do you have any special memories of a show or concert that you would like to share with us?

We had the opportunity to play The 02 Ritz in Manchester with Isaiah Rashad in March, which was really special for us. We’ve all attended gigs at the ritz before, and we all internally had such a burning desire to play there eventually. Chris had even been to a Billy Strings gig there just 2 months prior and said that exact thing. It’s a wonderful venue – a big converted wooden ballroom dance hall, so it has real character. To then be suddenly playing there in March was very surreal – it was a real ‘full circle’ moment! The crowd were also amazing that night. They sang ‘Rapp Snitch Knishes’ along with us in full voice.

20 – Rapgol Magazine: Lastly, what do you hope to achieve as a band in the future? What are your biggest musical goals?

We want to create original music that people love. Curate a body of work that we can be truly proud of, and hopefully see as much of the world as we can on tour.

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