Owerá lança o disco Mbaraeté em parceria com a Natura Musical

Owerá lança o disco Mbaraeté em parceria com a Natura Musical
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Nesta sexta (19), o compositor e produtor musical indígena, da etnia guarani mbyá, Owerá, vai lançar o seu segundo disco, Mbaraeté, com o apoio da Natura Musical. Ao longo das nove faixas, ele convoca o seu povo para manter a resistência, tradução do título do álbum. “Este é um disco que eu fiz para os povos indígenas”, comenta Owerá que convidou para estar ao seu lado Kelvin Mbarete e Bruno Veron (Brô Mc’s), Célia Xakriabá, Djuena Tikuna, Txana Ibã e OzGuarani, além de seus familiares, Pará Retê, companheira e parceira musical, Tupã, seu filho e Olivio Jekupé, o pai. Faça o pre-save aqui.

Até o momento, os singles já revelados são A Transformação, oitava canção do álbum, que tem participação do Huni Kuin, originário da Aldeia Boa Sorte Rio Humaitá, que fica no Acre, na região da Amazônia, Txaná Ibã e seus companheiros do coletivo Balanço da Floresta, Samakey e Yube – o clipe, co-dirigido por Owerá e Diana Freixo e filmado na Aldeia Krukutu, que fica na região sul da cidade de São Paulo, no mesmo dia em que a gravação foi gravada, pode ser assistido aqui.

 

Além disso, Owerá também já divulgou a faixa-título do disco, Mbaraeté, que tem a participação de sua companheira de vida e musical, Pará Retê. Essa canção teve um trecho conhecido no início do ano, com o lançamento do projeto 2022, da HBOMax na América Latina, no qual Owerá se apresenta cantando ao lado de Caetano Veloso. A produção do disco é assinada por Owerá e pelo produtor e compositor gaúcho, Rod Krieger, que se encontra baseado em uma aldeia no interior de Leiria, em Portugal.

https://www.youtube.com/watch?v=BDPmCxi2GXQ

Mbaraeté é uma obra que apresenta o Rap Nativo em uma narrativa com começo, meio e fim e traz para o primeiro plano a diversidade de povos existentes no Brasil ao reunir as etnias Guarani Mbyá, localizada no sul da cidade de São Paulo, onde vive Owerá, Huni Kuin e Tikuna, da Amazônia, Xakriabá, de Minas Gerais, e Guarani Kaiowá, que está em uma das regiões mais violentas do país, Mato Grosso do Sul.

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