Pesquisa “Futebol e Geração Z: Qual o Match?”, do Grupo Consumoteca, encomendada pelo Grupo SBF, apontou que 64% dos jovens da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) acredita que o futebol deveria ser mais comprometido com pautas relacionadas à homofobia, racismo e machismo.
Segundo o levantamento, 76% da Geração Z torcem para um clube e 42% acreditam que o sucesso da seleção brasileira na Copa do Mundo é o motivo de o Brasil ser considerado o país do futebol.
A pesquisa destaca também que esses jovens têm mais interesse pelo futebol quando a modalidade engloba questões da sociedade contemporânea. Para a Geração Z, o futebol não pode estar desconectado de temas importantes para a sociedade: 63% defendem que os jogadores não deveriam esconder sua essência por questões de preconceito.
O levantamento segue destacando que 27% afirmam que deixariam de torcer para seu time em caso de envolvimento em questões de preconceito de gênero, racial ou escândalo político. Entre os Millennials, esse número é de 17%, e na Geração X é de 20%.
Quando o assunto é a equidade de gênero, 72% dos entrevistados afirmam que ver mulheres em campo tem um grande significado de luta política e representatividade. No futebol feminino, 32% dos entrevistados torcem para algum time feminino, enquanto 48% são neutros independente da categoria (masculino ou feminino). Quando o assunto é a técnica em campo, 55% veem a seleção brasileira feminina ainda subestimada em relação à masculina.
As mulheres da Geração Z apoiam mais o futebol feminino do que os homens: 67% delas afirmam que o investimento deveria aumentar nos times femininos, enquanto 57% deles afirmaram o mesmo. Já 35% delas discordam preferir assistir ao futebol masculino (índice é de 22% no casos dos homens); 21% delas acompanham o Brasileirão Feminino e 27% torcem para uma jogadora específica, contra 7% respectivamente para os homens.
A “Futebol e Geração Z: Qual o Match?” entrevistou 1.500 pessoas acima de 16 anos, entre 12 e 18 de agosto, por meio de uma plataforma on-line, sendo 67% da Geração Z; 17% de Millenials; e 17% da Geração X.
A pesquisa teve participação de homens e mulheres das classes A, B, C e D, de todas as regiões do Brasil.