Após meses de expectativa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente enviou o tradicional patch do Brasileirão aos clubes da Série A do campeonato brasileiro, visando sua utilização a partir da próxima rodada. Contudo, uma ausência chamou atenção: a marca da Betano, detentora dos naming rights da competição, não estará presente no patch.
A decisão de deixar de lado a marca da Betano teve origem em uma reunião entre a CBF e os clubes, na qual alguns times se posicionaram contra o uso do patch. O motivo por trás dessa resistência é o desejo de proteger os acordos de exclusividade que possuem com outras casas de apostas esportivas. Surpreendentemente, dos 20 clubes que compõem a Série A, 18 possuem contrato com alguma casa de apostas, o que tornou a situação delicada para a implementação do patch.
A Betano, que recentemente adquiriu os naming rights do campeonato em um acordo válido por 3 anos, com valores especulados entre R$70 milhões e R$80 milhões por ano, viu-se agora em uma posição inusitada, com sua marca ausente do patch que simboliza a principal competição do futebol brasileiro.
Um detalhe importante é que, na última rodada do Brasileirão, o Vasco da Gama já utilizou o patch do Brasileirão sem a presença da marca da Betano. Essa decisão do clube carioca antecipou o que será adotado por todos os clubes a partir da próxima rodada, lançando um precedente para a ausência da marca nos uniformes.
Diante desse cenário, fica evidente a complexidade das relações entre patrocinadores, clubes e entidades esportivas, evidenciando os desafios enfrentados na gestão e comercialização dos direitos de imagem no futebol brasileiro. A decisão de excluir a marca da Betano do patch do Brasileirão certamente trará repercussões no cenário esportivo e comercial, colocando em foco a importância dos acordos e parcerias no mundo do futebol.