Piet faz desfile grandioso no Pacaembu recheado de referências marcantes ao futebol

Piet faz desfile grandioso no Pacaembu recheado de referências marcantes ao futebol
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A Piet encerrou a SPFW N59 em grande estilo com um desfile histórico no Estádio do Pacaembu, marcando presença com uma superprodução aberta ao público. Sob comando do estilista Pedro Andrade, a marca levou mais de 4 mil pessoas ao evento, que contou com trilha sonora ao vivo de Marcelo D2, reforçando o compromisso da grife com uma moda mais democrática e acessível.

Moda para todos: desfile aberto e acessível

Segundo Pedro, a abertura ao público foi pensada como um gesto simbólico de democratização da moda. “A democratização não vem só do produto, mas do conhecimento e do acesso à informação”, disse o criador da Piet, que distribuiu ingressos em faculdades de moda e design para estimular o diálogo com novos criadores.

O futebol como estética, afeto e memória

Mais do que uma locação impactante, o futebol esteve presente em cada detalhe da coleção. Chuteiras repaginadas, camisas de time, camisetas com rabiscos infantis e estampas que remetem à infância no campo mostraram como Pedro Andrade trouxe o esporte para o centro da passarela com emoção e criatividade.

Filho de goleiro, Pedro vê o futebol como uma memória afetiva – e isso se refletiu em peças com desenhos lúdicos, que misturam nostalgia e identidade urbana.

Streetwear com alma brasileira e colaborações potentes

A Piet combinou códigos clássicos do streetwear, como moletom, jeans lavado e estampa camuflada, a elementos esportivos e colaborações de peso: Oakley, Puma, Levi’s, KidSuper e o artesão Jamil Santos, que criou bonés de crochê para a coleção.

Com referências ao lifestyle de rua e ao futebol de várzea, o desfile deixou claro que a moda brasileira está mais conectada do que nunca com a cultura local.

“Não dava para ser com centenas de pessoas, tinha que ser com milhares mesmo”, concluiu Pedro Andrade, reforçando a grandiosidade do momento.