Pimp C: um legado eterno no Hip Hop do Dirty South

Nesta data, em 2007, o mundo do Hip Hop perdeu Chad Butler, mais conhecido como Pimp C, integrante do lendário Underground Kingz (UGK), ao lado de Bun B. Pimp C faleceu em West Hollywood, Califórnia, vítima de uma overdose de xarope de prometazina, popularmente conhecido como “lean”. Ele tinha apenas 33 anos. Mesmo com sua partida precoce, o impacto de sua música e influência permanece forte na cena, sendo constantemente reverenciado por artistas e fãs.

Uma carreira brilhante

Nascido Chad Lamont Butler em 29 de dezembro de 1973, em Port Arthur, Texas, Pimp C entrou no cenário do Hip Hop com Bun B, formando o UGK. Juntos, elevaram o rap do Dirty South a novos patamares, consolidando-se como o maior duo de rap do Texas e um dos mais influentes dos Estados Unidos.

Em três décadas de carreira, Pimp C contribuiu com nove álbuns do UGK e lançou seis álbuns solo completos, mostrando sua versatilidade e genialidade musical. Mesmo após sua morte, seu trabalho continuou a ser celebrado, com o lançamento do livro póstumo Sweet Jones: Pimp C’s Trill Life Story, escrito por Julia Beverly, fundadora da revista Ozone, no verão de 2015.

O impacto de Pimp C no rap

Pimp C é lembrado não apenas por seu talento musical, mas também por sua personalidade autêntica e seu papel como pioneiro no estilo sulista do rap. Seu trabalho ajudou a definir o gênero, popularizando temáticas, beats e sonoridades que até hoje são referência para artistas contemporâneos. Clássicos como Pocket Full of Stones e Int’l Players Anthem (I Choose You) continuam sendo celebrados como hinos do rap.

Tributos ao longo dos anos

Mesmo após sua morte, o nome de Pimp C segue vivo. Artistas de diferentes gerações citam sua influência e frequentemente dedicam trabalhos à sua memória. Bun B, seu parceiro de UGK, tem sido um dos principais guardiões de seu legado, garantindo que as contribuições de Pimp C ao Hip Hop nunca sejam esquecidas.

CRIAA

Sou Bruno “CRIAA” Inácio, desde 2002 falando sobre Rap na Internet,  editor-chefe da Rapgol Magazine, onde conecto os universos do rap e do futebol com conteúdo autêntico e relevante. Com foco na curadoria de histórias que refletem a essência da cultura urbana, também assino artigos e entrevistas que destacam a voz dos artistas e a vivência das ruas.