Postura de Leandro Castan mostra o quanto o futebol ainda é homofóbico; “Eu fui obrigado a vestir uma camisa”

Postura de Leandro Castan mostra o quanto o futebol ainda é homofóbico; “Eu fui obrigado a vestir uma camisa”
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No dia 27 de junho o Vasco da Gama recebeu o Brusque e a partida ficou marcada pela homenagem à causa LGBTQIAP+ promovida pelo Gigante da Colina em que a faixa diagonal preta fora substituída por uma nas cores do arco-íris.

O jogo ganhou também uma imagem que entrou para história após o gesto de Cano, que retirou a bandeirinha de escanteio que estava fincada no gramado, também ela caracterizada com o arco-íris e celebrou de forma universal.

Naquele mesmo dia Castan publicou em suas redes sociais uma passagem bíblica que terminava com os dizeres “Sejam férteis, multipliquem-se e encham a terra”. Segundo o colunista Carlos Eduardo Mansur, àquela altura suspeitava-se que o defensor tentava marcar posição contrária à postura do clube. Já não se suspeita mais. Agora, é certeza

O defensor vascaíno brindou a audiência com o puro suco da autodefesa dos intolerantes, dos retrógrados ou dos insensíveis. Primeiro, admitiu que foi “teoricamente obrigado a vestir uma camisa”. Ou seja, para manifestar empatia com uma minoria, Castan precisa ser obrigado. Do contrário, não o fará. Em seguida, soltou: “Eu respeito todos, então acho que também devo ser respeitado”.

Leia o texto completo do Carlos Mansur

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