Este é mais que um documentário sobre como fazer música em Chicago, quase 10 anos depois, muita coisa mudou para os artistas que estiveram nas filmagens.
Tido por muitos como uma tentativa de descompactar ‘Rap, política e violência’ do lado sul de Chicago, o título , “Chiraq” – faz um coloquialismo controverso, com referência ao número de mortos em zona de guerra e já inspirou documentários semelhantes com o mesmo nome.
O primeiro foi um episódio independente que examinou a taxa de homicídios da cidade, que subiu para mais de 500 assassinatos em 2012, como parte da série “Vice On HBO”. O cineasta londrino Will Robson-Scott seguiu no outono com “Chi Raq”, com foco nas gangues de rua da cidade.
À medida que pessoas de fora tentam entender, ou pelo menos examinar, o clima que contribuiu para a alta taxa de mortes e a popularidade do gênero “drill music” nascido em Chicago, a série de Noisey se concentra mais na música do que os outros documentários, prometendo “sem precedente acesso à cultura, política e pessoas por trás de uma das cenas musicais mais controversas da atualidade.”
Muitos dos rostos que aparecem na série, como o do ativista anti-violência Padre Michael Pfleger, são facilmente familiares aos habitantes de Chicago. O primeiro episódio se concentra na maioria nos rappers da cena, incluindo na época Chief Keef que passou um bom tempo na cadeia.
Lil Durk que hoje está aproveitando muito bem a sua vida de rapper, após este documentário lançou os singles “3 Headed Goat” (com Polo G e Lil Baby), “Backdoor,” e “The Voice”; sua participação especial no single de 2020 de Drake, “Laugh Now Cry Later” e a canção de Pooh Shiesty, “Back in Blood”, bem como seus LPs, The Voice (2020) e seu álbum colaborativo com Lil Baby, The Voice of the Heroes (2021), alavancaram a carreira do cria de Chicago. O disco lançado em 2021, se tornou seu primeiro álbum a estrear no topo da Billboard 200. Ele alcançou a fama desde que se tornou uma das figuras mais proeminentes na cena do Drill até hoje.
Lil Reese passou por altos e baixos em sua carreira, em 2019 11 de novembro de 2019, ele foi gravemente ferido após ser baleado no pescoço em um cruzamento movimentado na área de Markham e Country Club Hills. Testemunhas disseram à polícia que Taylor foi perseguido por um motorista de outro carro durante uma perseguição. Testemunhas relataram ter ouvido até 12 tiros durante a perseguição. O motorista do veículo saiu de seu carro e atirou no homem com o que as testemunhas chamaram de um pequeno rifle e depois fugiu do local. Milagrosamente ele sobreviveu.
Em 15 de maio de 2021, Taylor e outros dois homens ficaram feridos em um tiroteio em uma garagem em Chicago sendo levados para o Northwestern Memorial Hospital. Seu olho foi atingido de raspão por um tiro; ele e outro dos homens, baleado no joelho, foram posteriormente listados em condições razoáveis a boas, e o terceiro em estado crítico com vários ferimentos no tronco. O tiroteio teria sido devido a um Dodge Durango roubado.
Young Chop ganhou notoriedade produzindo muito bem várias faixas, ele é o responsável pelos hits “I Don’t Like”, “Love Sosa” e “3Hunna”. Após o documentário, lançou 7 discos.
Em abril de 2020, Young Chop postou um vídeo no Instagram efetuando disparos do lado de fora de sua casa depois que algumas pessoas charam o seu nome. Também abril de 2020, Chop fez uma uma live no instagram enquanto procurava o rapper de Atlanta 21 Savage . Depois de retornar ao carro Uber que o transportava, ele alegou que o veículo foi baleado, mostrando imagens de vidro quebrado como prova.
Em 16 de abril de 2020, Pittman foi preso no condado de Gwinnett, na Geórgia, por violar sua liberdade condicional. Ele também foi acusado de crueldade agravada contra morte de animais depois de supostamente matar seu cachorro de fome em fevereiro de 2020.
Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.
