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R. Kelly ainda deve US$ 9,9 milhões a sobreviventes, apesar de decisão judicial de 2022

R. Kelly ainda deve US$ 9,9 milhões a sobreviventes, apesar de decisão judicial de 2022
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Seis mulheres que participaram do documentário Surviving R. Kelly ainda aguardam justiça, já que o cantor não pagou os US$ 9,9 milhões restantes de uma decisão judicial de 2022.

As sobreviventes, que receberam um julgamento favorável de US$ 10,3 milhões pelos abusos que sofreram, afirmam ter recebido apenas uma fração desse valor.

De acordo com documentos apresentados na Suprema Corte de Manhattan, Lizette Martinez, Lisa Van Allen, Kelly Rodgers, Faith Rodgers, Roderick Gartell e Gem Pratts entraram com uma nova ação para recuperar o dinheiro. Até o momento, elas receberam apenas dois pagamentos somando menos de US$ 500 mil.

A ação judicial cita R. Kelly, seu ex-empresário Donnell Russell, a Universal Music, Universal Music-Z Tunes e a plataforma independente IndyBuild, acusando-os de dificultar o pagamento total. A Universal Music, apesar de ter encerrado seu contrato de coedição com R. Kelly em 2019, ainda seria responsável pela arrecadação e distribuição de seus royalties — valores que deveriam ser destinados diretamente às sobreviventes.

Em agosto de 2023, a Justiça determinou que R. Kelly pagasse US$ 5,1 milhões em danos compensatórios e US$ 4,5 milhões em danos punitivos. A nova ação também exige US$ 2.450,30 por dia em juros acumulados.

Lançado em janeiro de 2019 e dirigido por Dream Hampton, Surviving R. Kelly expôs anos de abusos cometidos pelo cantor e impulsionou o movimento #MuteRKelly, que pediu o boicote de sua música. O caso continua em andamento, enquanto as sobreviventes lutam para que R. Kelly seja responsabilizado pelo que causou.

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