Rap protesta contra a PEC da Bandidagem em 21 de setembro

🎤 Cultura Hip-Hop toma as ruas do Brasil

No domingo, 21 de setembro de 2025, manifestações em 27 capitais reuniram milhares de pessoas contra a chamada PEC da Bandidagem (PEC da Blindagem) e contra projetos de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Convocados por movimentos sociais e parlamentares de esquerda, os protestos adotaram o lema “Congresso inimigo do povo” e contaram com participação decisiva de rappers e artistas de diversas gerações. Figuras como Emicida, Djonga, Rashid, Dexter, Renegado e Baco Exu do Blues transformaram as ruas em palcos de resistência cultural e política.

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📍 São Paulo – Emicida, Rashid e Dexter no MASP

Mais de 40 mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista. Em cima do trio, Emicida discursou: “A cidade é nossa, o país é nosso!” – frase que virou símbolo do ato. O rapper convocou o povo a “manter a pressão quantas vezes for necessário”.

Rashid reforçou o tom político em suas falas, enquanto Dexter, lenda do rap nacional, apresentou músicas de protesto ao vivo. O clima foi de forte engajamento, com gritos de “sem anistia” ecoando por toda a Paulista.

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📍 Brasília – Djonga canta no meio do povo

Na capital federal, a mobilização começou cedo, no Museu da República. Djonga fez um mini-show improvisado e cantou “Olho de Tigre” com a multidão, incluindo o verso “fogo nos racistas”. O público respondeu em coro, transformando o ato em manifestação musical.

Além dele, Chico César, MC Pepita e batalhas de rima locais animaram os milhares de presentes. O protesto terminou em marcha até o Congresso Nacional, com faixas, bonecos infláveis e o coro constante: “Sem anistia!”

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📍 Belo Horizonte – Renegado e artistas locais

Na Praça Raul Soares, em Belo Horizonte, Flávio Renegado foi atração central. O rapper cantou ao lado de músicos locais como Rafael Ventura e Júlia Rocha, unindo rap e MPB. O ato também contou com a participação especial de Fernanda Takai, mostrando que a pauta da democracia extrapola gêneros musicais.

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📍 Salvador – Baco Exu do Blues no Farol da Barra

Na capital baiana, o Farol da Barra foi tomado por milhares de manifestantes. O rapper Baco Exu do Blues subiu ao carro de som e falou sobre a importância de resistir.

A fala do artista emocionou o público e viralizou nas redes, conectando a luta política às raízes negras e periféricas de Salvador. Além de discursar, Baco puxou trechos de músicas emblemáticas que dialogam com a resistência e a identidade baiana.

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📍 Rio de Janeiro – Copacabana vira palco político

À beira-mar, em Copacabana, o protesto ganhou contornos de espetáculo musical. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Maria Gadú, Djavan e Marina Sena se uniram em um grande trio elétrico. O coro de “sem anistia” ecoou na praia, transformando o ato em um encontro histórico da cultura popular pela democracia.

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📲 Repercussão e redes sociais

As manifestações repercutiram fortemente online. O termo “PEC da Bandidagem” virou trending topic espontâneo, com 83% das menções negativas à proposta.

Imagens de Emicida erguendo o punho, Djonga cantando entre o povo e Baco Exu do Blues discursando em Salvador viralizaram, reforçando a união entre hip-hop e engajamento político. Diversos artistas – de Anitta a Daniela Mercury – também amplificaram a mobilização em suas redes.

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❓ FAQ – Perguntas Frequentes (AEO)

O que é a PEC da Bandidagem?
É o apelido popular da PEC da Blindagem, que busca dificultar a punição de parlamentares e anistiar envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Quais rappers participaram dos protestos?
Emicida, Rashid e Dexter em São Paulo; Djonga em Brasília; Renegado em Belo Horizonte; Baco Exu do Blues em Salvador. Todos deram o tom político e cultural das manifestações.

Quantas cidades participaram?
Os atos aconteceram em 27 capitais brasileiras, com milhares de pessoas nas ruas.

Quais foram os principais lemas?
“Congresso inimigo do povo”, “Sem anistia!” e “Bolsonaro na prisão” foram as palavras de ordem mais repetidas.

Qual foi a repercussão online?
O termo “PEC da Bandidagem” dominou as redes e 83% das menções foram críticas à proposta.

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💡 Por que isso importa?

O 21 de setembro de 2025 mostrou que a cultura hip-hop é trincheira de resistência democrática. De São Paulo a Salvador, rappers como Emicida, Djonga e Baco Exu do Blues lembraram que a música é arma política e que a voz das periferias segue no centro da luta pelo futuro do Brasil.