Big Sean, Ab-Soul e Joey Bada$$ abrem nova temporada do Red Bull Spiral

Big Sean, Ab-Soul e Joey Bada$$ abrem nova temporada do Red Bull Spiral

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O Red Bull Spiral Freestyle está de volta com força total. A terceira temporada da série estreou com um cypher poderoso e sem cortes, reunindo Big Sean, Ab-Soul e Joey Bada$$ em uma performance que representa o melhor do rap de costa a costa nos Estados Unidos.

Gravado em uma única tomada, o episódio marca um encontro entre três regiões icônicas: o Midwest, com Big Sean, a West Coast, com Ab-Soul, e a East Coast, com Joey Bada$$. Cada artista trouxe suas rimas afiadas, suas vivências e suas bandeiras — tudo embalado por batidas cruas e energia direta do estúdio.


Big Sean: contra a superficialidade

Abrindo o cypher, Big Sean dispara críticas sobre a superficialidade nas redes sociais e as armadilhas do ego. Com versos como “Você vai a lugar nenhum rápido, mas da sua perspectiva nunca poderia dizer”, o rapper de Detroit reflete sobre autenticidade e autoconhecimento em tempos digitais.


Ab-Soul: lealdade e conflitos internos

Na sequência, Ab-Soul chega com rimas cheias de camadas e mensagens cifradas. O rapper de Carson fez referência à amizade entre Joey Bada$$ e Daylyt, e sua própria lealdade à TDE (Top Dawg Entertainment): “Joey, você me colocou em uma situação complicada”. Em seus versos, Ab também reafirma o papel do hip-hop como jornada contínua de evolução pessoal.


Joey Bada$$: respeito entre as costas

Fechando o trio com classe, Joey Bada$$ responde aos rumores sobre rivalidades entre as costas: “Primeiro, eu nunca poderia odiar a Costa Oeste”. O artista de Brooklyn reafirma o respeito mútuo e defende uma competição saudável, em nome da cultura. Ele ainda faz referência a Jay-Z, reforçando pontes históricas entre as cenas.


Uma plataforma de diálogo e lirismo

Desde sua estreia, o Red Bull Spiral se destacou por promover expressões artísticas espontâneas e colaborações inusitadas, elevando o nível dos cyphers e reunindo MCs com estilos e origens diversos. A terceira temporada mantém esse espírito, com uma estreia que já entra para os momentos mais marcantes da série.

Mais do que um encontro de versos, a abertura da temporada é um recado direto da cultura: o hip-hop é feito de disputa, sim — mas também de respeito, verdade e evolução.