Steven Victor aborda a reação negativa que Virgil Abloh enfrentou por causa da arte da capa de Pop Smoke: “Isso foi besteira”

Steven Victor, que administrou a carreira de Pop Smoke antes da morte do rapper, diz que a reação que Virgil Abloh enfrentou pela arte da capa dos álbuns póstumos de Pop foi “besteira”. Ele discutiu a controvérsia durante uma aparição recente no Rap Radar podcast com Brian “B.Dot” Miller.

“Isso foi besteira”, disse ele. “As pessoas sentam e pensam que sabem, mas não sabem nada. Eles ficam tipo, ‘oh, isso não é o que Pop gostaria.’ Eu fico tipo ‘foda-se o que você está falando?’”

Abloh estreou originalmente a arte da capa do álbum de estúdio de estreia póstumo de Pop Smoke,  que foi substituído após reação dos fãs. Apresentava uma foto de Pop Smoke que foi o primeiro resultado de uma pesquisa no Google Images, que os fãs chamaram de preguiçoso. Eventualmente, o artista Ryder Ripps forneceu uma nova obra de arte que mostrava uma simples rosa cromada contra um fundo preto.

Victor continuou: “Quando fizemos o vídeo de ‘Shake the Room’, todo esse conceito e ideia foi ideia de Virgil, e quando estávamos passando pelo processo, como no começo, Pop estava tipo – porque, sabe, ele nunca tinha feito um vídeo como aquele – ele disse, ‘eu não sei’, mas ele confiou na visão de Virgil, então teria sido a mesma coisa. Confira sua aparição completa em Rap Radar abaixo.

Steven Victor fala sobre as capas dos álbuns do Pop Smoke

Na época da polêmica, Abloh abordou a reação durante entrevista a Complex. “Acho importante que nós, como crianças negras e a comunidade, apoiemos e nos referamos uns aos outros, em vez de procurar por isso fora de nosso ecossistema”, disse ele.

CRIAA

Sou Bruno “CRIAA” Inácio, desde 2002 falando sobre Rap na Internet,  editor-chefe da Rapgol Magazine, onde conecto os universos do rap e do futebol com conteúdo autêntico e relevante. Com foco na curadoria de histórias que refletem a essência da cultura urbana, também assino artigos e entrevistas que destacam a voz dos artistas e a vivência das ruas.