“Tem que Ter Fé” estreia com Chefin e entra na trilha da Globo

“Tem que Ter Fé” estreia com Chefin e entra na trilha da Globo

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🎶 Quando a favela vira trilha sonora da novela

A favela chegou à TV aberta — com beat, voz e mensagem. A música “Tem que Ter Fé”, vencedora do concurso nacional promovido pela CUFA, Favela Records, Sony Music Publishing e TV Globo, estreia nesta quarta (07) em todas as plataformas digitais com participação especial de Chefin, um dos nomes mais populares do trap nacional.

O single foi escolhido para integrar a trilha sonora oficial da novela “Dona de Mim”, da Globo, e será lançado com um evento especial na sede da CUFA Penha, no Rio de Janeiro.


🚀 1.700 músicas, um sonho realizado

Lançado em abril, o concurso musical recebeu mais de 1.700 faixas autorais, confirmando o potencial criativo das favelas brasileiras. Após curadoria especializada e votação popular, a canção “Tem que Ter Fé”, de Nith, Nairo e Drew, foi escolhida entre cinco finalistas para representar o novo momento da teledramaturgia brasileira.

Agora, com distribuição pela SoundOn, a faixa também marca a estreia nacional desses jovens artistas em um dos maiores espaços da música brasileira: a trilha da novela das 7 da Globo.


💥 Chefin fortalece e multiplica alcance

A chegada de Chefin na música adiciona potência ao projeto. O trapper carioca empresta sua voz e visibilidade a um som que fala de resistência, fé e superação — valores presentes tanto na letra quanto na trajetória dos envolvidos.

Para os autores da faixa, o feat representa mais que uma participação: é um reconhecimento legítimo da quebrada que cria, canta e transforma.


📺 Ficção e realidade se encontram na TV Globo

A novela “Dona de Mim”, escrita por Rosane Svartman, tem um núcleo jovem ambientado nas periferias, com batalhas de rima, cultura urbana e histórias de superação. Ao integrar “Tem que Ter Fé” à trilha, a emissora conecta a arte produzida nas favelas diretamente ao horário nobre — com protagonismo e verdade.

Para a Sony Music Publishing, essa é uma virada estratégica: “Estamos abrindo espaço na teledramaturgia para talentos genuínos das favelas”, afirmou Marcos Pompiano.

E para Juliana Constantini, gerente de produção musical da TV Globo: “Queremos valorizar a criatividade existente nas comunidades. Essa conexão entre realidade e ficção é o futuro da produção cultural brasileira.”


Por que isso interessa?

Porque é histórico. Pela primeira vez, uma faixa criada por jovens das periferias entra para a trilha de uma novela da Globo por meio de um concurso nacional com votação popular. A favela agora não é só tema — é autora, compositora e voz oficial. Isso amplia a representatividade, gera oportunidade e reforça que a arte da quebrada merece estar onde ela quiser.