Torcida do Atlético de Madrid chama Vinicius Junior de macaco antes de clássico
Vinicius Junior, talentoso jogador do Real Madrid, enfrentou mais um triste episódio de racismo antes do aguardado clássico pela Copa do Rei contra o Atlético de Madrid. No entorno do estádio Metropolitano, um grupo de torcedores colchoneros direcionou cânticos racistas ao brasileiro, chamando-o de macaco, conforme registrado pelo portal The Athletic.
Alerta e Repúdio do Atlético de Madrid
O coro depreciativo, entoado pelos torcedores, gerou repúdio imediato. O Atlético de Madrid utilizou os alto-falantes do estádio Metropolitano para alertar a torcida sobre as possíveis punições diante de atos discriminatórios. Vale ressaltar que o clube já é reincidente em casos de racismo.
“Insultos, cantos racistas e violência verbal ou física são puníveis por lei. Estamos aqui para assistir a um grande jogo, e os torcedores também fazem parte dele. Por favor, ajude o clube mostrando respeito”, clamava a mensagem ecoada no estádio, destacando a importância do respeito no esporte.
Histórico de Racismo e Incidentes Anteriores
Este não é o primeiro episódio de racismo envolvendo Vinicius Junior e o Atlético de Madrid. Em setembro de 2022, o clima de hostilidade atingiu seu ápice quando torcedores colchoneros simularam o enforcamento do jogador com um boneco, tanto dentro quanto fora do estádio. O Ministério Público espanhol não hesitou em agir, solicitando uma pena de quatro anos de prisão para os responsáveis por esse ato repugnante.
Oitavas de Final da Copa do Rei: Palco do Confronto
O Atlético de Madrid e o Real Madrid se encontram no estádio Metropolitano para disputar as oitavas de final da Copa do Rei, uma semana após o emocionante clássico na semifinal da Supercopa da Espanha, vencida pelo time de Carlo Ancelotti.
Vinicius Junior, com todo o seu talento, é agora protagonista não apenas dentro de campo, mas também na luta contra o racismo no futebol espanhol. Os eventos recentes destacam a necessidade urgente de ações mais enérgicas e educativas para erradicar essa praga do esporte e promover um ambiente inclusivo para todos os jogadores. O futebol, afinal, deve ser celebrado por sua diversidade e paixão, não manchado por atitudes discriminatórias.
Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.