O lendário rapper Cam’ron mergulhou na origem de suas antigas controvérsias com ícones do hip-hop como Nas e 50 Cent. Filmando-se a bordo de um barco, Cam’ron refletiu sobre os conflitos inesperados, expressando sua admiração por ambos os artistas apesar das tensões que surgiram entre eles.
“Nas é um dos meus artistas favoritos, se não o meu favorito”, começou Cam’ron, revelando seu respeito profundo pela lenda de Queensbridge. “Quando Nas me desrespeitou, doeu pra caramba. Eu fiquei tipo, ‘Poxa, crescemos ouvindo Nas. Por que Nas nos desrespeitou? Caramba, isso é louco.’”
Detalhando as circunstâncias em torno de sua briga com Nas, Cam’ron explicou que ocorreu logo após assinar com a Roc-A-Fella Records. Sentindo-se pego de surpresa pelo desrespeito de Nas, Cam’ron enfrentou um dilema sobre retaliar ou seguir pelo caminho certo. “Estávamos contra a parede porque ainda não tínhamos nenhum álbum platina”, refletiu. “Quando desrespeitamos Nas, era nosso segundo mixtape. Mas tivemos que fazer isso porque eu fiquei tipo, ‘Poxa, estamos contra a parede.’”
Transicionando para sua disputa com 50 Cent, Cam’ron lembrou-se da natureza mais brincalhona de sua rivalidade. “Por isso fiz isso, porque senti que estávamos contra a porta”, explicou. “Quando eu e 50 Cent estávamos trocando farpas, era divertido. Saudações ao meu mano 50. Estamos bem agora também.”
Relembrando a origem de seu conflito, Cam’ron revelou que surgiu de uma discordância sobre os comentários de 50 Cent sobre a Koch Records. “Quando nossa batalha começou, foi porque 50 tinha dito, ‘Koch é um cemitério para muitos rappers’”, Cam’ron contou. “Na época, Jim Jones acabara de ir para a Koch e alguns outros acordos que tínhamos com a Koch. E você sabe, Jim Jones é Dipset. Então estávamos lá pensando, ‘Poxa, ele chamou a Koch de cemitério e o Jim acabou de fechar um acordo.’”
Apesar das trocas de farpas acaloradas, Cam’ron enfatizou que ele e 50 Cent acabaram superando suas diferenças, reconhecendo que certos conflitos são inerentes à natureza competitiva da indústria musical. “Para mim, toda essa m*rda foi apenas música”, concluiu. “Mesmo quando eu e 50 conversamos, estávamos tipo, ‘Ei, vamos ganhar essa grana porque certas coisas são música e certas coisas não são música.’”
Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.
