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Estudo revela que o VAR mudaria títulos de Copas e derrubaria lendas do futebol

por CRIAA · 4 de dezembro de 2025

👀 Uma pergunta que todo torcedor já fez

A menos de seis meses da Copa de 2026, um novo estudo reacende um debate irresistível: como seria a história dos Mundiais se o VAR existisse desde a primeira edição?

A pesquisa vasculhou partidas históricas, erros de arbitragem, gols anulados, pênaltis inexistentes e lances que mudaram o rumo de seleções inteiras. O resultado mexe diretamente com a memória afetiva de torcedores de várias gerações.

E a conclusão é clara: o futebol mundial teria outros campeões e ídolos consagrados teriam trajetórias completamente diferentes.


🇭🇺 Puskás seria campeão mundial em 1954

A análise retroativa indica que a lendária Hungria de Puskás teria levantado a taça de 1954.

Segundo o levantamento, um gol legítimo aos 89 minutos contra a Alemanha foi anulado incorretamente quando o placar marcava 3 a 2. Com o VAR, o gol validado levaria a partida para a prorrogação, alterando o curso daquela final histórica.

A seleção húngara vivia um período dourado, com ouro olímpico em Helsinque e uma geração considerada por muitos uma das melhores de todos os tempos.


🇧🇷 Romário, Rivaldo e Ronaldo ficariam sem Copas

O estudo afirma que o Brasil não seria campeão em 1994 nem em 2002 caso existisse VAR.

1994: Brasil x Itália na final

Erros não marcados na partida entre Espanha e Itália, ainda nas fases anteriores, teriam mudado todo o chaveamento. Além disso, um lance envolvendo Branco na semifinal seria anulado pela tecnologia, alterando o placar e o desfecho do torneio.

Resultado alternativo: sem título brasileiro e outro campeão na Copa dos EUA.

2002: o caminho até o penta seria interrompido

O levantamento aponta que um gol legítimo da Bélgica contra o Brasil foi mal anulado.
Com o VAR, o gol seria validado e mudaria totalmente o roteiro daquela campanha.

A Copa de 2002, segundo a análise, teria coroado Espanha ou Itália.


🎙️ Rivaldo analisa os erros que marcaram 2002

Rivaldo, protagonista da seleção tricampeã, comentou os lances que poderiam ter redefinido a história.

Ele reconhece que:

– o suposto pênalti em Luizão contra a Turquia foi fora da área
– o gol da Bélgica não teve falta em Roque Júnior

Para o ex-camisa 10, o VAR evitaria alguns erros, mas também traria novas polêmicas:

“Hoje vemos o VAR se equivocando em lances que não deveria. Em alguns casos ele evitaria o erro, em outros não.”


🇦🇷 Maradona: entre a glória e a revisão tecnológica

A “Mão de Deus” de 1986 seria anulada imediatamente pelo vídeo.
Segundo a projeção, a Inglaterra venceria aquele Mundial.

Mas o estudo aponta que Maradona seria campeão em 1990, já que erros favoráveis à Alemanha – pênalti duvidoso e toque de mão ignorado – seriam corrigidos.

Ou seja, o camisa 10 argentino manteria sua coroa mundial, só que em outra edição.


🇫🇷 Zidane seria campeão em 2006

A análise destaca que a França teria sido campeã em 2006.

Motivo: a Itália não deveria ter avançado contra a Austrália nas oitavas, já que a partida teve ações de arbitragem equivocadas que mudaram o rumo do jogo.

Curiosamente, o estudo também aponta o efeito inverso: a França de 1998 não seria campeã, já que decisões daquele Mundial favoreceram diretamente o time da casa.

O título ficaria com… a própria Itália.


📊 26 decisões que mudariam Copas inteiras

O trabalho identificou 26 lances decisivos, distribuídos entre finais, semifinais e confrontos eliminatórios, que teriam alterado o destino de seleções e lendas do futebol.

É um mergulho que mostra como um único erro pode redefinir:

– carreiras
– narrativas históricas
– mitologias de seleções inteiras
– a memória coletiva de milhões de torcedores


Por que isso interessa?

O levantamento reacende um debate essencial sobre tecnologia, justiça esportiva e memória do futebol.
Ele mostra como a história das Copas foi moldada por decisões humanas, acertos e erros, e evidencia que o VAR, apesar das falhas atuais, transformou para sempre a relação entre arbitragem e resultado.

Copa, afinal, é narrativa.
E narrativas mudam conforme o olhar que lançamos sobre o passado.

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