WC no Beat conversa com a RAPGOL Magazine sobre: produção, vida, futebol e muito mais

WC no Beat conversa com a RAPGOL Magazine sobre: produção, vida, futebol e muito mais

Ele faz parte da Medellin Records e já macou o seu nome dentro da música brasileira. “WC no Beat” sabe muito bem como organizar vários artistas de qualidade em uma faixa. O produtor capixaba colheu muitos frutos com o TRAPFUNK e agora está navegando no DRILLFUNK de uma forma que ninguém pode reclamar. 

Responsável por inúmeros sucessos, a tag WC no Beat pode ser ouvida em inúmeras músicas que estão sendo reproduzidas pelas rádios do Brasil. 

Em 2018, o produtor lançou seu primeiro álbum, intitulado “[18K]”, com participação de grandes nomes do Funk e do Rap como: Orochi, MC Cabelinho, PK, MC Hariel, BK, Cacife Clandestino, Xamã, Luccas Carlos, entre outros, foram 21 artistas no total. O trabalho ultrapassa 300 milhões de execuções, juntando YouTube e Spotify.

De lá para cá a sua carreira não parou de subir.  O seu segundo  disco, “GRIFF”, chegou no dia 20 de agosto de 2020, contendo 33 participações e tendo alcançado 4 músicas no Top 200 do Spotify Brasil em sua estreia.

Agora o produtor prepara um novo projeto e sobre tudo que vem acontecendo com ele que conversamos nesta entrevista que aborda assuntos relacionados a produção musical, inicio da carreira, mapa de criação, futebol e muito mais. 

CRIAA

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RAPGOL Magazine – Como você começou a produzir música? Quais foram suas primeiras influências?

WC NO BEATGanhei meu primeiro computador muito cedo, um primo instalou neles programas de DJ e produção e dai nunca mais parei, minha influência foi muito a internet onde eu conhecia muita coisa nova e tinha contato com outros DJs e artistas

RAPGOL Magazine – Quais são alguns dos seus equipamentos e programas de produção favoritos?

WC – Meu macbook, minha nave, aonde faço tudo relacionado a música e o ableton live que é o programa que uso pra fazer minhas produções, sem eles eu não vivo.


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RAPGOL Magazine – Qual é o seu processo de produção musical? Como você aborda a criação de uma faixa do início ao fim?

WC – Eu começo pelo beat, faço vários estilos de batidas para apresentar para os artistas, a maioria que trabalho já compõem, mas algumas vezes atuo como compositor também, o artista chega até o meu estúdio e gravamos com o beat que criei, hoje com a internet podemos fazer muitos trabalhos remotos, mas eu curto muito a vibe de estar com o artista no estúdio. 

RAPGOL Magazine – Como você trabalha com artistas que você está produzindo? Você tem um processo específico de colaboração?

WC –  Tenho uma lista de artistas no meu computador e toda vez que crio um beat imagino um desses artistas e eu mesmo chamo nas redes sociais e convido pro feat, às vezes duas pessoas, às vezes três no mesmo som, eu sou guiado muito pela vibe que crio e trago esses artistas pro meu mundo, sem fugir da realidade musical deles também, assim consigo criar muitas faixas que a galera curte, tanto a vibe do artista quanto a minha vibe, tudo isso é criado no estúdio. 



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RAPGOL Magazine –  O que você acha que diferencia sua produção musical da de outros produtores?

WC – Acho que a produção em si tem a ver com criatividade, eu sou muito de futucar e mexer no som até achar um resultado diferente, trabalho para quando o público ouvir o primeiro toque do som e saber que fui eu que produzi aquele som, faco com que os mcs falem meu nome como produtor na música, na rima para colocar eu em evidência também como artista, todos esses detalhes fazem a diferença em uma grande produção. 

RAPGOL Magazine – Você tem alguma dica para produtores iniciantes que estão apenas começando a construir sua carreira na música?

WC – Estudem, eu estudo até hoje, temos um vasto material disponível na internet, hoje você cria música pelo celular se quiser, eu amo conhecer coisas novas e isso me mantém mais motivado para produzir meus sons, conhecimento nunca é demais.

https://www.youtube.com/watch?v=SjStohhkvvc

RAPGOL Magazine – Como você acha que a tecnologia mudou a produção musical ao longo dos anos?

WC –  Mudou a forma de ouvir música, trabalhar, lançar, ter um estúdio, com a tecnologia avançando a forma de como se cria música também muda, antes tínhamos estúdios com mesas de som gigantescas, muitos instrumentos e equipamentos muito caros, hoje em dia podemos ter tudo isso em um computador, ter um estúdio hoje em dia para tirar um som bacana ficou muito mais acessível, as plataformas digitais estão aí o mais rápido possível divulgando centenas de artistas todos os dias diretamente na tela do seu celular e tudo isso por conta da tecnologia. 

RAPGOL Magazine – Você estava no trap funk e recentemente anunciou o Drill Funk. O que motivou esta mudança?

WC –   Como artista estou sempre em uma busca eterna para me encontrar na música, 18k e Griff foram discos autênticos e muito importantes para o trapfunk, mas nos sempre quer mudar, eu gosto de dizer que sou fora da caixa, e o drillfunk veio no momento certo, meu público abraçou os artistas de drill também, sem medo de arriscar fui para outro lado da música, mas não vou me prender ao drillfunk, continuarei fazendo todos os tipos de produção que eu faco, mas o meu foco atual como artista será no drill que é uma vertente que tem crescido muito no Br.



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RAPGOL Magazine – Qual é o seu papel em um projeto de produção musical? Como você se comunica com outros produtores, mixadores e masterizadores para criar uma faixa finalizada?

WC – Sou criador, produtor e diretor dentro do meu próprio som, eu faco toda a parte de criação e gravação com os artistas, hoje em dia eu tenho meus engenheiros de áudio preparados a qualquer momento para receber algum projeto meu, tenho toda a estrutura para lançar da melhor forma e com a melhor equipe.

 

RAPGOL Magazine – Como você lida com o bloqueio criativo? Você tem alguma técnica para superar momentos de falta de inspiração?

WC – Eu apenas acrescento informações e observo no que vai dar, não fico bloqueado totalmente e ainda crio informações sonoras que podem ser necessárias em algum outro momento, ou alguma outra música talvez, mas bloqueio criativo 100% nunca, sempre tento criar mesmo sem forçar a mente.  

 

https://www.youtube.com/watch?v=3fYx7qE51pY

RAPGOL Magazine – Como você avalia se uma faixa está pronta para ser lançada? Você tem um processo específico para aperfeiçoar sua produção musical antes de lançá-la?

WC – Quando a minha equipe ouve e diz que tá bom, quando a gravadora diz que está bom e quando meus amigos q não são envolvidos em música diz que está bom, eu sempre tento ter todo esse feedback pro meu lado antes de lançar uma música, afinal pessoas vão ouvir o som e dizer se é bom ou se é ruim, mas tendo um feedback primeiro das pessoas que confio me sinto mais confortável e com a certeza q esse som pode ser lançado.

RAPGOL Magazine – Você tem algum projeto ou colaboração em que esteja trabalhando no momento que possa compartilhar conosco?

WC – O meu álbum de DRILLFUNK, apenas aguardem, muitos artistas do drill, do rap e do funk numa mistura que o WC sabe fazer muito bem.

RAPGOL Magazine – Qual é o seu próximo grande objetivo como produtor? O que os fãs podem esperar de você no futuro?

WC – Produzir grandes artistas internacionais, minha meta pessoal para esse ano de 2023 é pelo menos fazer algumas músicas com artistas de fora e mostrar um pouco da nossa cultura e música para essa galera.

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RAPGOL Magazine – Falamos sobre rap e também sobre futebol. Então .. Ano passado você esteve envolvido na faixa que representou a Final da Libertadores da América. Como foi participar deste projeto?

WC – Fui convidado pelo Flamengo para fazer parte desse som e como sou muito fã aceitei sem pensar duas vezes, ainda mais um som q representou a final da Libertadores, sou muito grato e sempre disponível para convite do flamengo para qualquer situação. 

 


RAPGOL Magazine – Além de acompanhar o futebol pela Tv/ estádio, você costuma praticar um futebol?

WC – Fui jogador de futebol profissional aos 16 anos, joguei no Rio e em SP em alguns times, mas a minha base foi toda no Espírito Santo, me profissionalizei pelo Serra FC, mas eu nunca vi futebol como trabalho, sempre sonhava com a música até que aos 18 anos larguei o futebol e fui para música definitivamente.

RAPGOL Magazine – Dentro do Lifestyle  amamos camisa de time. Me fala aí qual a sua camisa preferida do Flamengo ?

WC- Para min a mais marcante foi a de 1981, época do grande zico, essa camisa realmente traz grandes lembranças do futebol e na história do flamengo 

RAPGOL Magazine – Para finalizarmos esta entrevista, deixe uma mensagem para quem acompanhou até aqui.

WC- Obrigado Deus da música e todos os meus fãs por me acompanharem até aqui, sou muito grato por ter vocês ao meu lado, e para quem não conhece meu trabalho, ouçam minhas músicas e veja meus clipes, e a todos que trabalham com música nunca desistam do sonho de vocês e trabalhem bastante.


foto perfil criaa

Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.

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