A cultura dos clubes de strippers nos Estados Unidos tem sido um tema de discussão e evolução ao longo dos anos. Esses estabelecimentos são conhecidos por apresentarem performances de dançarinas sensuais e atraentes, com o objetivo de entreter os clientes. Neste artigo, vamos explorar sobre a cultura dos clubes de strippers nos EUA e como o rap está ligado diretamente a estes locais.
Não é novidade, desde a década de 90, os clubes são referências e locais de negócios. Em cidades como. Los Angeles, Nova Iorque, Atlanta e Miami, onde a indústria do rap é próspera, os clubes de strippers têm sido cenários frequentes em letras de músicas e nas vidas de alguns artistas.
Mas isto vai muito além! Os clubes de strippers têm sido frequentados por empresários, jogadores de diferentes esportes, rappers e outras personalidades influentes.
Esses locais, conhecidos por seu entretenimento adulto, tornaram-se pontos de encontro para indivíduos de diversas esferas da sociedade. A atmosfera única desses estabelecimentos atrai pessoas que buscam diversão, relaxamento e networking.
Para empresários, os clubes de strippers podem ser vistos como espaços para interações sociais informais e oportunidades de negócios. Encontros em um ambiente descontraído podem levar a parcerias comerciais e novas conexões.
Jogadores de esportes profissionais também são conhecidos por frequentarem esses locais, buscando momentos de descontração fora do campo ou quadra.
Os rappers e artistas da música muitas vezes veem os clubes de strippers como palcos para testar novas músicas e avaliar a reação do público. Algumas músicas se tornaram sucessos após tocarem repetidamente nesses estabelecimentos e receberem feedback positivo dos frequentadores. O apoio dos clubes de strippers pode influenciar o lançamento oficial das músicas e sua divulgação em rádios e plataformas de streaming.
Das danças no pole-dance aos palcos de rap
A rapper Cardi B trabalhou como stripper por três anos e meio antes de alcançar a fama na indústria da música.
A lendária rapper Eve, conhecida como a “Pitbull de saia”, costumava dançar em saltos plataforma e trabalhar como stripper antes de sua carreira musical decolar. Ela até canta sobre suas experiências passadas em sua música “Heaven Only Knows”
Antes da música “212” tornar Azealia Banks uma estrela, a rapper trabalhava em um clube de striptease em Queens para conseguir se sustentar. No entanto, ela achou a experiência desafiadora e observou que não era o que ela queria fazer.
A lindíssima rapper e atriz Joseline Hernandez, estrela do “Love & Hip Hop Atlanta”, Joseline Hernandez era stripper sob o nome de Shenellica Bettencourt. Ela também esteve envolvida no Escândalo de Adam “Pacman” Jones em Las Vegas durante sua época como stripper. A lista ainda incluiu Trina Kat Stacks e outras …
Lendário Magic City em Atlanta
O Magic City é um clube de strip localizado em Atlanta, nos Estados Unidos da América, conhecido por ser um local importante dentro da cultura hip-hop. Embora pareça ser um clube de strip convencional, o Magic City é onde acontece algo especial para muitos rappers, pois pode alavancar ou acabar com suas carreiras musicais.
O clube é famoso por ser um espaço onde não apenas as dançarinas ganham dinheiro, mas também onde as carreiras dos rappers são potencializadas. O rapper Future, por exemplo, é uma das personalidades do hip-hop mais conhecidas pela sua conexão com o Magic City. Ter uma música tocando nesse clube de strip pode servir como um trampolim para o sucesso na carreira musical.
O Magic City ganhou destaque ao ponto de atrair a atenção da revista GQ, que produziu um pequeno documentário intitulado “Inside Magic City” (Dentro da Cidade Mágica) para observar e entender como o clube influencia a carreira dos artistas do hip-hop.
Impacto da modernidade e das redes sociais
Em uma notícia recente, foi relatado que o primeiro sindicato de strippers nos Estados Unidos em uma década está prestes a ser formado. As dançarinas do Star Garden Topless Dive Bar em North Hollywood, que foram demitidas do clube em março de 2022 após protestarem por condições seguras de trabalho, estão buscando o reconhecimento e negociação por meio do sindicato.
Evolução da Indústria dos Clubes de Strippers nos EUA
A cultura dos clubes de strippers nos EUA está passando por mudanças significativas ao longo dos anos. Embora os clubes de strip continuem a ser um ponto de atração, muitos estabelecimentos enfrentam novos desafios.
Um dos principais fatores é o movimento de dançarinas e seus aliados em todo o país que estão lutando por direitos e melhores condições de trabalho na indústria. Essas dançarinas estão compartilhando suas experiências através de diversos meios, como podcasts, livros e artes visuais, com o objetivo de eliminar o estigma em torno de sua profissão e combater o assédio sexual e a discriminação nos locais de trabalho. Além disso, elas estão se unindo para oferecer suporte mútuo, fornecendo serviços como entrega de refeições, aulas de ioga, clubes de leitura e workshops de planejamento financeiro.
A tecnologia também está impactando a indústria dos clubes de strippers nos EUA. Por exemplo, alguns clubes estão incentivando os frequentadores a usar seus celulares para fazer vídeos e tirar fotos das dançarinas, o que cria novas oportunidades de marketing para esses estabelecimentos. Além disso, o público que frequenta esses clubes também está mudando, tornando-se mais diversificado e amplo em termos de idade e interesses.
A cultura dos clubes de strippers nos EUA é uma mistura complexa de entretenimento, negócios e expressão artística. A conexão com a cena do rap torna essa cultura ainda mais rica e dinâmica, moldando a música e a vida noturna do país. À medida que a indústria evolui, é importante reconhecer as diversas perspectivas e desafios que moldam a história desses estabelecimentos e sua conexão com o universo do rap.