A Adidas, fabricante oficial das camisas da seleção alemã de futebol, anunciou uma proibição inusitada de personalização para as novas camisas lançadas em março em preparação para a Eurocopa. A medida veio em resposta a uma polêmica em torno da semelhança do número ’44’ com símbolos associados ao grupo paramilitar “SS”, ligado ao regime nazista.
As camisas, que foram disponibilizadas para personalização no site oficial da Adidas, tiveram uma demanda considerável para o número ’44’. No entanto, internautas rapidamente apontaram a semelhança visual com o símbolo do grupo paramilitar nazista “Schutzstaffel”, conhecido como “SS”, desencadeando uma onda de controvérsia.
[expander_maker id=”2″ more=”Leia a Notícia completa” less=”Recolher”]
A “SS” foi uma organização paramilitar nazista ativa durante o Terceiro Reich, responsável por uma série de atrocidades que incluíram perseguição, repressão e execução de opositores políticos, membros de exércitos rivais e judeus.
Em resposta à crescente controvérsia, Oliver Brüggen, porta-voz da Adidas, anunciou o bloqueio imediato da personalização com o número ’44’. Ele enfatizou os valores de diversidade, inclusão e repúdio à xenofobia, antissemitismo, violência e ódio em todas as suas formas, declarando que a empresa não tolera qualquer forma de promoção de visões separatistas ou exclusivas.
“Vamos bloquear o número 44 o mais rápido possível”, afirmou Brüggen. “Nossa empresa valoriza a promoção da diversidade e inclusão, e rejeitamos firmemente qualquer insinuação de que essa tenha sido nossa intenção.”
O executivo também esclareceu que não há risco de qualquer jogador da seleção alemã usar o número ’44’, já que na Eurocopa, os números disponíveis para os jogadores vão do 1 ao 23.
A decisão da Adidas de proibir a personalização com o número ’44’ reflete uma postura firme contra qualquer associação inadvertida com símbolos de ideologias nocivas e um compromisso contínuo com a promoção da inclusão e diversidade em todas as suas operações e produtos.
[/expander_maker]