Apesar da arriscada investida, os artistas vêm tendo positivas consequências com o disco. Como exemplo disso, no último domingo (22), o projeto atingiu a expressiva marca de 1 milhão de reproduções no Spotify, após 3 meses de seu lançamento. Disponibilizado no dia 7 de julho deste ano, ‘USH’ veio com um conceito musical inédito, com rimas sob batidas de loops cortados e repetidos — o que inspirou ao seu título também — , sem adicionar instrumentos.
Nas composições do Fa7her e das participações, destaca-se um rap contundente e adulto, com ideias positivistas e auto afirmativas partindo de todos os rappers que gravaram pro álbum e criando um grande discurso em comum, passando uma imagem de força e inspiração para os ouvintes. Além disso, mostra uma nova versão de Akira, rimando com um leque de versatilidade, trazendo muitas interações e colagens de diálogos diversos de filmes, animes, séries e mais, construindo uma ambiência que conta histórias e exalta personagens comuns às vidas dos autores do disco.
Também durante este final de semana, mais precisamente no sábado, o Fa7her, após shows de lançamento de seu novo grande projeto em São Paulo e em Belo Horizonte, retornou ao Rio de Janeiro para se apresentar no Parque Bar. Com um repertório devasto, ressaltando outros momentos de sua carreira, o artista contou com a participação da multiartista Ainá, que levou um single solo que será lançado em breve.
Emocionando o público ao cantar hits da Pirâmide Perdida Records, o artista descontraiu a performance ao adaptar sua rima em ‘Esse É Meu Estilo’, de Febem, cantando “esse é o dinizismo e que se foda”, enfatizando o positivo momento que seu time de futebol do coração, o Fluminense, vem traçando com o seu técnico, Fernando Diniz, com a chance de ganhar o seu primeiro título na Libertadores, visto que está na final do campeonato com o Boca Juniors.
Recentemente, inclusive, o Akira Presidente recebeu a nova camisa do clube, em homenagem ao falecido sambista Cartola.