Sébastien Haller, atacante da Costa do Marfim, protagonizou um momento emocionante neste domingo ao marcar o gol decisivo que garantiu a vitória por 2 a 1 sobre a Nigéria na final da Copa Africana de Nações (CAN). Este triunfo ocorre após Haller ter superado um diagnóstico de câncer, enfrentando corajosamente a doença ao longo de um ano e meio.
Os Elefantes, apelido da seleção marfinense, demonstraram frieza e paciência ao superar a defesa sólida dos nigerianos e virar o jogo diante de sua torcida no Estádio Olímpico de Ebimpé, em Abidjã.
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Como país anfitrião da CAN, a Costa do Marfim não conquistava o título desde 2015. Após um início de campanha tumultuado, com a demissão do técnico ainda na fase de grupos, a vitória na final parecia improvável. O lendário Didier Drogba, presente no estádio entre os cerca de 60 mil torcedores, celebrou intensamente cada gol marfinense e, claro, o apito final, tornando-se um momento especial para o ídolo que foi vice-campeão da Copa Africana em 2006 e 2012.
O jogo foi marcado por intensidade e muitas faltas, com a Costa do Marfim dominando a posse de bola, mas a Nigéria saindo na frente com um gol de Troost-Ekong em cobrança de escanteio. Os Elefantes persistiram, e aos 16 minutos do segundo tempo, Kessié empatou de cabeça após cobrança de escanteio.
Quando a Nigéria ameaçava pressionar, Sébastien Haller brilhou. Aos 35 minutos, o atacante aproveitou um cruzamento de Adingra, antecipou-se ao zagueiro Ekong e finalizou com maestria, garantindo o título para a Costa do Marfim.
Haller já havia sido crucial na semifinal contra a República Democrática do Congo, marcando o gol da vitória por 1 a 0. A jornada da Costa do Marfim na CAN teve seus altos e baixos, incluindo uma goleada por 4 a 0 para a Guiné Equatorial e a substituição do treinador Jean-Louis Gasset por Emerse Faé.
A equipe marfinense enfrentou desafios, mas avançou, superando o Senegal nas oitavas de final, culminando na emocionante vitória na final contra a Nigéria, com o brilho de Sébastien Haller, que agora é não apenas um campeão, mas também um símbolo de superação e resiliência.
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Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.
