Ashira brilhou na abertura da exposição “Rap Em Quadrinhos” do W.Loud

Ashira brilhou na abertura da exposição “Rap Em Quadrinhos” do  W.Loud
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A cantora Ashira acrescentou ainda mais brilho ao evento com uma apresentação memorável durante a exposição “Rap em Quadrinhos”, em exibição no Museu das Favelas, na cidade de São Paulo. Essa exposição única une música e desenhos de uma maneira inovadora, trazendo ilustrações do talentoso Wagner Loud e um roteiro envolvente do Youtuber Load. A mostra apresenta personalidades do rap nacional transformadas em super-heróis e super-heroínas das histórias em quadrinhos.

Músico renomado, Mano Brown, dos Racionais MC’s, assume o papel de Pantera Negra. A talentosa cantora Negra Li personifica a Tempestade dos X-Men. O reconhecido rapper Emicida se transforma no Homem-Aranha. Dina Di, também conhecida como a guerreira da Leste e uma das primeiras rappers de São Paulo na década de 1980, assume a persona de Jéssica Jones, personagem famosa dos desenhos da Marvel, a renomada editora norte-americana de histórias em quadrinhos.

O ilustrador Wagner Loud mistura com maestria os traços dos rappers com os super-heróis, proporcionando uma experiência visual cativante. Originário de Pirituba, bairro da zona noroeste da capital, Wagner Loud revela que cresceu lendo gibis da Turma da Mônica, histórias do Ziraldo e tirinhas de Angeli e Laerte, enquanto desenhava ao som do rap brasileiro.

“A riqueza está em fazermos parte, mesmo à margem, do centro de São Paulo. O Museu das Favelas é um grande pedaço da favela no coração da cidade. Parece distante, mas, na verdade, fazemos parte mais do que imaginamos. Estamos ali na margem, mas produzindo, desenhando, conversando e debatendo. É algo muito enriquecedor”, compartilha Wagner Loud.

Ao todo, 19 músicos do rap brasileiro são representados na exposição. Alicy Reis, uma visitante entusiasmada, acredita que essa é uma excelente maneira de conhecer as histórias das mulheres rappers brasileiras. Alicy destaca sua super-heroína rapper favorita na exposição: “Negra Li. Eu escutava suas músicas. Ela é linda. Me sinto representada por ela. Alcançar um lugar de destaque é incrível para nós, negros. Ter representatividade”, diz Alicy.

O estudante Thierry Lima destaca a conexão entre hip-hop, política e cultura pop nos desenhos da exposição. “Cada artista tem seu alter ego. Sabotage é o Dr. Manhattan, mostrando-se como o ser celestial que sabe das coisas. Black Alien é o Doutor Estranho, refletindo as letras dele. Muito bacana. Eu gostei bastante”.

A exposição estará em exibição até 19 de maio. Para explorar mais sobre a programação do Museu das Favelas, visite www.museudasfavelas.org.br.

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