RESUMO
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A nova biografia de Adriano Imperador, “Meu medo maior”, revela as batalhas pessoais do ex-jogador, abordando abertamente questões como alcoolismo e depressão. Escrito por Ulisses Neto, o livro mergulha nas origens do Imperador, explorando o impacto da perda do pai e a conexão com suas raízes na Vila Cruzeiro. Com o lançamento marcado para 13/11, em um evento com Adriano no Rio, o livro promete aproximar ainda mais o ídolo dos fãs ao compartilhar sua história de luta e resiliência no futebol.
No livro “Adriano – meu medo maior”, escrito por Ulisses Neto, o ex-jogador abre o coração para revelar batalhas pessoais profundas. Mais que uma simples trajetória esportiva, a biografia explora o lado humano do Imperador, compartilhando momentos de superação e fragilidade que marcaram sua vida e carreira.
O Impacto da Perda e o Refúgio na Vila Cruzeiro
Adriano sempre demonstrou autenticidade ao falar sobre sua história. A perda do pai teve um impacto devastador, levando-o a buscar consolo em sua origem na Vila Cruzeiro. Nesse ambiente familiar, ele encontrou algum alívio, mas ainda lutava contra a dor.
Alcoolismo: Uma Fuga da Pressão do Futebol
O alcoolismo é um dos primeiros temas abordados na biografia. Adriano relata como a bebida se tornou sua companheira para enfrentar o estresse e a solidão. Em um trecho divulgado, ele comenta: “Eu precisava de um escape do futebol. Quando vi, a bebida estava comigo em cada momento de dificuldade”. Essa fuga acabou afetando sua rotina e comprometendo sua presença nos treinos, apesar das penalidades e consequências.
Depressão e Desafios Psicológicos
A depressão também é um ponto central na obra. Adriano descreve o ciclo em que a falta de sequências nos jogos impactava seu desempenho, aumentando a ansiedade e a necessidade de apoio. Ele afirma: “Minha depressão chegou a um nível que eu não gosto nem de lembrar. Uma coisa levava à outra, e era difícil manter o foco”.
Encontro com Moratti e a Oferta de Reabilitação
Adriano compartilha a conversa com o ex-presidente da Inter de Milão, Massimo Moratti, que lhe ofereceu ajuda para um tratamento em uma clínica na Suíça. Em um dos momentos mais intensos do livro, ele relembra sua reação inicial à proposta, temendo que isso pudesse abalar sua imagem. “Eu não sou maluco, presidente”, disse, sem entender o suporte oferecido.
Esse episódio reflete a luta interna do jogador, que relutava em aceitar ajuda, ainda que precisasse de suporte profissional para lidar com sua saúde mental.