Emicida Revela Nova Música “Acabou, mas tem…” com Dualidade Emocional

Emicida Revela Nova Música “Acabou, mas tem…” com Dualidade Emocional

Após dois anos sem lançar uma canção inédita, Emicida surpreende os fãs com “Acabou, mas tem…”. A música, que marca o encerramento do ciclo de AmarElo, traz consigo uma dualidade emocional expressa entre sorrisos e uma ponta de dor. Com lançamento previsto para 29 de fevereiro, o single carrega uma produção assinada por Emicida e Damien Seth, apresentando uma harmonia que provoca esperança, mesmo em meio à melancolia.

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Renovação e Evolução Musical

Ao abordar a nova faixa, Emicida destaca a continuidade da exploração do “neo samba” iniciada em AmarElo (2019). O rapper propõe uma evolução poética e lírica, mantendo a base no gênero originalmente brasileiro. “O ápice dos gêneros passa. É efêmero. Mas os artistas que têm substância se mantêm. Eu acho que encontrei a linguagem da minha música, tenho me sentido instigado por esse exercício de criação”, comenta Emicida. Além disso, o rapper revela que o aprendizado da flauta transversal adicionou uma nova dimensão à sua música, proporcionando liberdade criativa.

Videoclipe: Dualidade em Animação

O videoclipe de “Acabou, mas tem…”, dirigido por Pedro Conti e Diego Maia, reforça a dualidade presente na música. A animação contrasta a suavidade da melodia com a intensidade da letra, criando uma experiência visual envolvente. A escolha da animação como meio de representação destaca a criatividade e inovação que Emicida busca incorporar à sua expressão artística.

Reflexão Social e Mensagem de Esperança

A música, sendo a primeira inédita em dois anos, captura o espírito de um tempo marcado pela agonia, claustrofobia e ansiedade. Emicida, ao abordar a sociedade doente, lança um grito contra as tragédias diretas e indiretas. A canção, mesmo carregada de tristeza, busca oferecer uma ponta de luz, amarrando o experimento social de AmarElo com um laço cintilante de esperança. “É como um grito ante a essa avalanche de tragédias diretas e indiretas, eu só tô tentando ficar bem, sobreviver, sabe?”, conclui Emicida.

O lançamento de “Acabou, mas tem…” promete não apenas marcar o encerramento de um ciclo, mas também inaugurar uma nova fase na jornada musical de Emicida, mantendo viva a essência do neo samba e explorando novas fronteiras criativas.

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foto perfil criaa

Criaa da Zona Oeste do RJ.
Comunicador, fotógrafo, colecionador de camisas de times e camisa 8 no time da pelada.
Trabalhando com notícias e informações desde 2002.