O crime ocorrido na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o entregador Nilton Ramon de Oliveira foi baleado por um policial militar, o cabo Roy Martins Cavalcanti, após uma discussão sobre a entrega de um pedido. Este incidente chocante levanta questões sobre segurança e abuso de poder.
Como foi o incidente
Roy fez um pedido no Porto do Sabor da Praça Saiqui, em Vila Valqueire, e Nilton foi atender de bicicleta. No portão do endereço, uma rua gradeada, o PM exigiu que o entregador levasse o lanche até a casa. Nilton explicou que não era obrigado a subir, e os dois começaram a discutir por mensagens no aplicativo.
[expander_maker id=”2″ more=”Leia a Notícia completa” less=”Recolher”]
Diante da recusa do PM em encontrá-lo, Nilton acionou o protocolo de devolução na plataforma e voltou para a loja. Roy, no entanto, o seguiu.
Na Praça Saiqui, os dois começaram uma discussão, e Nilton passou a gravar o episódio.
“Tá metendo a mão na cintura por quê??”, perguntou Roy. “Tô armado não, filho. Sou trabalhador, filho”, respondeu Nilton.
A arma do PM aparece na gravação. “Tô sendo ameaçado aqui, ó!”, narrou o entregador. “Ameaçado é o c*! Seja educado!”, gritou Roy.
O também entregador Yuri Oliveira disse que tentou, com outros colegas, apartar a briga. “Mas a confusão se estendeu, o policial sacou a arma em direção a ele [Nilton] e acabou atirando nele”, declarou.
O momento do disparo não foi registrado no vídeo.
O atendente Jeferson Coimbra viu quando o PM atirou. “Ele chegou a prestar um primeiro socorro para ele, entrou no carro e foi embora, falando que era polícia”, disse.
“[Nilton é] um moleque trabalhador, honesto, e um cara vai e faz isso. É desumano”, emendou.
Depois do episódio, amigos de profissão protestaram em frente ao condomínio onde a briga começou.
[/expander_maker]