Duas forças do rap brasileiro, Isa Sabino e MC Luana, uniram seus talentos para criar uma poderosa ode à força e visibilidade das mulheres, especialmente das negras, na sociedade e na cena do rap. A faixa intitulada “As Preta Primeiro” não apenas celebra a beleza e resiliência das mulheres negras, mas também marca o lançamento em um dia simbólico: o Dia Internacional das Mulheres.
A colaboração entre Isa Sabino e MC Luana se destaca como um hino de empoderamento, destacando a importância da luta feminina por direitos e reconhecimento. A faixa não apenas transmite mensagens de força, resistência e sabedoria, mas também reflete sobre a própria jornada das artistas, considerando sua identidade como mulheres negras e as batalhas que enfrentaram e continuam a enfrentar.
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Isa Sabino, artista mineira, compartilhou suas reflexões sobre a escolha do Dia Internacional das Mulheres para o lançamento: “Esse dia me faz refletir sobre muitas coisas, sobre eu ser uma mulher preta lésbica, a minha história, o que quero conquistar, o que já conquistei e as coisas que ainda têm que mudar dentro da cultura e dentro da sociedade.” A artista enfatiza a importância de expressar sua resistência e empoderamento por meio da arte, destacando as mensagens profundas que só podem ser transmitidas através da música.
MC Luana, rapper paulista, complementou a narrativa da faixa, destacando a responsabilidade dos artistas de hip hop em contribuir para a arte e para a sociedade. “Fala também sobre o que a gente devolve para a arte depois que a gente começa a viver o hip hop. Acho que não é só vencer e não abrir espaço para outras pessoas, ou não devolver isso para a arte, é compartilhar as coisas que a gente sabe.”
“As Preta Primeiro” é parte do novo álbum de Isa Sabino, uma rapper e produtora musical do selo A Quadrilha Vá em Frente, que será lançado em breve e promete abordar temas importantes para as mulheres negras e para toda a comunidade LGBTQIAPN+. A artista destaca a autenticidade e a relevância de seus trabalhos, afirmando: “Sempre que paro para fazer um álbum, traduzo sentimentos puros da minha alma, com uma estética ‘pé no chão’ e realista de assuntos que considero importantes para nós mulheres negras e toda a sociedade LGBTQIAPN+, sem só ficar falando de ostentação e coisas do tipo.” O álbum contará ainda com diversas participações especiais, prometendo ser uma obra que transcende estilos e inspira reflexão sobre questões sociais.
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