A pandemia do Covid-19 chegou devastando o Brasil e em meio ao caos, o projeto ‘Mães de Favela’ da Central Única das Favelas (CUFA) chegou como um alívio para as mulheres chefes de família de favelas e periferias de todo o Brasil que estão sofrendo com os impactos da pandemia de Covid-19.
O projeto que só em no ano de 2020 impactou mais de 5 milhões de pessoas, segue em 2021 trabalhando de forma incansável em ações que viabilizam a entrega de cestas básicas para milhares de famílias por todo o Brasil.
Um destes guerreiros na linha de frente é Preto Zezé, nascido em em Fortaleza, entre as ruas de terra da favela das Quadras e o asfalto da Aldeota. Filho de pais retirantes do interior, mãe doméstica e pai pintor da construção civil, é o mais velho de uma família de cinco irmãos. Zezé assumiu em 2014 a presidência nacional da CUFA e hoje está na presidência internacional da CUFA GLOBAL
Deste os anos 90 como ativista em causas sociais, ele criou o Movimento Cultura de Rua, como uma rede de jovens das favelas que atuavam pelos direitos civis nas favelas, através de ações culturais e sociais.
Produtor artístico e musical, lançou sete discos, sendo um deles premiado como revelação Norte e Nordeste no maior prêmio de Hip Hop do país, o Prêmio Hutuz.
Idealizou o Programa Se Liga: O som do Hip Hop em parceria com a Universidade Federal do Ceará – UFC. Como produtor cultural, realiza diversas ações e projetos culturais como forma de construir uma agenda positiva nas favelas.
Preto Zezé é autor do livro Selva de Pedra: A Fortaleza Noiada, uma pesquisa oriunda do Documentário Falcão – Meninos do Tráfico, de Celso Athayde e MV Bill, onde é relatado o circuito do crack e os seus danos sociais.