Veigh rebate críticas por apoiar acolhimento a mulheres trans

Veigh rebate críticas por apoiar acolhimento a mulheres trans

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Durante o evento da mixtape Supernova, realizado na Audio, em São Paulo, o rapper Veigh protagonizou um gesto de empatia que vai além da música: destinou doações à Casa Florescer, instituição de acolhimento para mulheres trans em situação de vulnerabilidade. O ato solidário, no entanto, gerou reações negativas por parte de alguns internautas, revelando a persistente falta de compreensão sobre os princípios do Hip Hop.

Apoio à Casa Florescer

A Casa Florescer é uma referência no acolhimento de mulheres trans e travestis na capital paulista, oferecendo abrigo, atendimento psicológico e formação para inserção no mercado de trabalho. Ao anunciar seu apoio, Veigh reforçou a importância de devolver para a sociedade e usar sua visibilidade para promover ações concretas de inclusão.

Críticas e posicionamento

Mesmo com a nobreza do gesto, críticas transfóbicas surgiram nas redes sociais. Diante disso, Veigh não ficou em silêncio e se posicionou de forma contundente:

“O rap sempre lutou pela minoria, mano, contra qualquer tipo de preconceito. Não tô entendendo de qual linhagem cês tão vindo pra vir criticar essa parada. Vocês merecem esses rapper medíocre de vocês, que no primeiro dinheiro que fez comprou carro e nem a mãe dentro de casa ajudou”, afirmou o artista.

Hip Hop é resistência

A repercussão do caso evidenciou um ponto fundamental: muitos fãs se esqueceram da essência da cultura Hip Hop. O movimento nasceu como uma forma de resistência e voz para os marginalizados — e acolher quem sofre com exclusão e preconceito faz parte dessa missão.

Nas redes, diversos nomes e fãs saíram em defesa do artista, relembrando que gestos como esse não são “lacração”, mas um retorno ao que o rap sempre representou: luta, justiça e transformação social.